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domingo, 16 de outubro de 2016

Comer Crucíferos Pode Melhorar sua Tireoide Disfuncional


 

17/10/2016 e editado em 30/10/2016.

Dos artigos do dr. Mercola: 

Você já ouve isso desde que era pequeno: coma seus vegetais. Para as pessoas com hipotireoidismo cujos médicos aconselharam contra a ingestão de vegetais crucíferos, deve ser uma surpresa saber que a ingestão de rabanete, repolho, brócolis e couve pode melhorar a função da tireoide porque eles aumentam seus níveis de glutationa.

Na década de 1950, cientistas examinaram os alimentos com a possibilidade de que, ao invés desempenharem um papel nutritivo, alguns pudessem realmente representar um risco negativo, particularmente no que diz respeito à tireoide


Estes os chamaram de alimentos bociogênicos, que potencialmente causavam um inchaço no pescoço chamado de bócio. Glucosinolatos em vegetais crucíferos foram implicados como prováveis culpados. No entanto, estudos nesse sentido são escassos, como um artigo explica:

"Em termos de pesquisa com seres humanos, estudos que sugerem uma forte ligação entre vegetais crucíferos e doenças da tireoide são limitados ... A grande maioria da investigação apoia o consumo de vegetais crucíferos para prevenir o câncer de tireoide."

Além disso, enzimas deiodinase, fundamentais para a produção de hormonas da tireoide, foram descobertas. Os cientistas desde então, modificaram a sua teoria sobre vegetais crucíferos. Em vez disso, o foco é conectar as pessoas com os nutrientes necessários para o seu indivíduo, a função ideal da tireoide. Segundo a Fundação George Mateljan:

"Ao longo dos últimos 50 anos ... os investigadores determinaram que não há tais substâncias" negativas "nos alimentos, mas apenas que dão suporte à saúde que não combinam bem com certos indivíduos devido ao seu único histórico e estado de saúde. Cinco décadas de pesquisa também determinaram que certos nutrientes - como tirosina, iodo e selênio - desempenham um papel único na saúde da tireoide ".

Ao examinar suas próprias necessidades nutricionais, lembre-se de que pequenas quantidades são melhores, pois a quantidade demasiada de alguns alimentos, especialmente vegetais crucíferos, pode evitar que o seu organismo absorva o iodo e de maneira diferente impeça o funcionamento ideal da tireoide".



Outros Alimentos que Auxiliam a Função da Tireoide

Há muitas mais maneiras de expandir as opções culinárias para aqueles com hipotireoidismo, especialmente alimentos à base de plantas com abundância de antioxidantes e eletrólitos, como sódio e potássio, incluindo estes (tenha em mente que a maioria das frutas devem ser comidas com moderação pela maioria das pessoas devido ao alto teor de frutose):

  • Abóbora;
  • Pimentões (orgânicos), pois são carregados de pesticidas e estes perturbam o funcionamento da tireoide, além de serem prejudiciais à saúde; 
  • Cenouras; 
  • Vagem; 
  • Ervilhas; 
  • Tomates (se não forem orgânicos, descasque-os para eliminar o excesso de pesticidas); 
  • Aipo ou salsão; 
  • Pepinos (se não forem orgânicos, descasque-os para eliminar o excesso de pesticidas); 
  • Aspargo; 
  • Berinjela;
  • Uvas roxas (orgânicas); 
  • Mangas; 
  • Romãs;
  • Mirtilos ou Blueberries (orgânicos); 
  • Abacaxis; 
  • kiwis; 
  • Maçãs (se não forem orgânicas, descasque-as para eliminar o excesso de pesticidas); 
  • Frutas cítricas 
  • Cerejas 
  • Damascos
Outro bom nutriente para sua tireoide é a niacina ou vitamina B3. Alguns dos alimentos com este nutriente ainda não listados incluem a carne de cordeiro e peru.
Um alimento excelente para o hipotireoidismo é o óleo de coco.

Tradicionalmente, óleos poli-insaturados, tais como óleo de soja foram utilizadas para a alimentação de gado, porque eles faziam com que os animais ganhassem peso. Estes óleos são constituídos por ácidos graxos de cadeia longa que são ácidos graxos que promovem o ganho de peso.

 O óleo de coco, por outro lado, é uma gordura saturada composta principalmente por ácidos graxos de cadeia média. Também conhecida como triglicerídeos de cadeia média (MCTs), ácidos graxos de cadeia média são conhecidos por acelerar o metabolismo e promover a perda de peso. O óleo de coco também pode elevar a temperatura corporal basal, pois acelera o metabolismo. Esta é uma boa notícia para as pessoas que sofrem com a baixa função da tireoide ou hipotireoidismo. Houve dezenas de testemunhos deste efeito.

 
Quais Podem ser os Gatilhos dos Problemas da Tireoide?


Se você está se perguntando quais os alimentos que possam trazer problemas de tireoide, os piores têm uma coisa em comum: eles não são alimentos 'de verdade'. Como observado por Mind Body Green:
     "Alimentos refinados, processados, homogeneizados, pasteurizados, geneticamente modificados, enriquecidos, e artificialmente saborizados (ou coloridos ou conservados)", A chave para reparar o corpo, e não apenas encobrir doenças ou deslocar sintomas, mas o que realmente cura o corpo são os vegetais in-natura. A chave para a deterioração da sua saúde é consumir refinados alimentos processados".

Seguem alguns alimentos bociogênicos, que prejudicam a absorção de iodo e
interferem na correta absorção do iodo

Leia mais sobre: http://br.innatia.com/c-dietas-balanceadas-pt/a-alimentos-bociogenicos-5748.html
que devem ser evitados. Primeiro e mais importante:
  • Glúten (trigo, centeio, cevada e aveia, além de traços presentes em alimentos processados e medicamentos, leia os rótulos e bulas): com quaisquer problemas de tireoide, a primeira coisa a eliminar é o glúten. Ela pode causar inflamação, mau funcionamento gastrointestinal, perturbações da tireoide e outros problemas.
  • Alimentos não fermentados de soja: não importa quantos produtos "naturais" de soja dizem ser bons para você, a soja pode alterar a função hormonal, especialmente em mulheres. Uma infinidade de estudos indicam que os fitoestrógenos da soja podem prejudicar sua tireoide, bem como causar um declínio cognitivo
  • Alimentos Geneticamente Modificados (milho, soja, canola): alimentos geneticamente modificados podem desencadear tanto doença de Graves, como Hashimoto, corroendo o seu revestimento do intestino. 
  • Bromo: é um aditivo alimentar processado que provoca desregulação endócrina frequentemente encontrado na farinha usada no pão e assados (apesar de ser proibido no Brasil), refrigerantes, bebidas esportivas (gatorade), creme dental, enxaguatório bucal, peças de computador plástico, estofos e pesticidas pulverizados sobre morangos.
OBS: Dr. Lair recomenda que pessoas com hipotireoidismo consumam crucíferos 3 vezes por semana. A forma ideal de preparo é no vapor (com água filtrada, para evitar o cloro, o qual também é bociogênico). 
Consumam alimentos orgânicos e frescos sempre que possível, a fim de evitar pesticidas bociogênicos, prejudiciais à saúde e cancerígenos.

Evitem também pastas de dente com flúor, panelas com teflon que contenham flúor (ácido perfluorooctanóico (PFOA)), abram as janelas dos carros após terem ficado no sol para que o bromo liberado com o calor seja eliminado do ar, evitem usar o cloro como produto de limpeza, nadar em piscinas que o contenham, especialmente as aquecidas (prefira as tratadas com ozônio) e saunas úmidas (dê preferência às saunas secas) e evitem tomar medicamentos alopáticos, especialmente os de uso crônico contendo bromo (bromoprida...) e flúor (fluoxetina...), procure um bom médico funcional e/ou ortomolecular que receite vitaminas, minerais, fitoterápicos e nutrição. Veja os seguintes posts com alternativas para estas questões:  
  1. 5 Receitas Caseiras de Cremes Dentais e 1 de Shampoo com Juá,
  2. Panelas: Conheça quais Materiais as Constituem que Fazem Mal à Saúde e o Como Utilizá-las
  3. Posts sobre Limpeza Atóxica 

Veja também este artigo da dra. Tamara Mazaracki no Facebook.

Fontes: 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2016/06/27/foods-good-for-thyroid.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2003/11/08/thyroid-health-part-two.aspx

sábado, 15 de outubro de 2016

Iluminação Artificial e a Redução da Produção de Melatonina

Resultado de imagem para iodo de iluminação emissor de luz (LED) 
25/10/2016 - atualizado em 27/10/2016.

O ser humano evoluiu tendo como iluminação a luz solar durante o dia e, à noite, a luz da lua (iluminada pelo sol), fogueiras e tochas. Posteriormente, adotou-se o uso de velas, lamparinas, lâmpadas incandescentes, halógenas, fluorescentes e de LED.

Atualmente, as pessoas passam as noites em contato com iluminação artificial de comprimento de onda de luz azul e estamos pagando caro por isso. O homem, hoje, está dormindo menos do que no passado e, além disso, a qualidade do sono piorou consideravelmente. 

O período de claridade indica que está na hora de ficar alerta para fazer as atividades diárias e a escuridão significa o momento de dormir e se recuperar. Mas nem todo espectro de luz é igual, e é justamente o espectro azul que sensibiliza a retina de nosso olho, que por sua vez envia ao relógio interno o sinal de claridade. A luz solar e luz branca contém uma mistura de diversos espectros de luz, e por consequência, muita luz azul.
 
Entrar em contato com a luz azul durante o dia, especialmente a luz solar, é muito importante para nossa fisiologia, pois nos impulsiona a estar alerta, melhora a produtividade e o humor.
 
Existem estudos que mostraram sucesso com o uso de terapia com luz azul em casos de depressão, e fontes de luz azul usadas em escritórios podem reduzir a fadiga, melhorar o humor, performance e o sono das pessoas.

Luzes de cores vermelha e âmbar (laranja-amarelada) não suprimem a produção de melatonina, ao contrário das luzes de cor azul, verde e branco que são os comprimentos de onda que ao ar livre são mais comuns durante o dia. A luz azul é fundamental durante o dia, porém um desastre à noite. Para proteger a sua produção de melatonina, é importante evitar o comprimento de onda de luz azul após o por do sol.

O fato de que lâmpadas de LED e fluorescentes e a luz emitida por aparelhos eletrônicos como TV, computador e outras telas eletrônicas suprimem significativamente o hormônio melatonina é um problema sério. Seu cérebro normalmente começa a secretar melatonina por volta das 21:00 ou 22:00 h, o que o faz ficar sonolento. 

A melatonina atua como um marcador de seu ciclo circadiano ou de sua temporização biológica. O ritmo circadiano ou ciclo circadiano designa aproximadamente o período de 24 horas, sob o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e qualquer outro ser vivo influenciado pela luz. É um ciclo metabólico que envolve o ciclo de sono e vigília, atividade digestiva, produção de hormônios, regulação térmica e  outros processos que se repetem diariamente nos seres vivos. Este ritmo dura cerca de 24 horas e cada um dos processos regulados pelo relógio biológico se repete diariamente aproximadamente nos mesmos horários. Em suma, o hormônio melatonina influencia em que hora do dia ou da noite seu corpo pensa que é, independentemente da hora que o relógio exiba.

A melatonina é produzida por uma glândula do tamanho de uma ervilha no meio do seu cérebro chamada de glândula pineal. Em uma noite normal de sono, os níveis de melatonina permanecem elevados por cerca de 12 horas.

Então, quando o sol nasce, sua glândula pineal reduz a sua produção de melatonina e os níveis no seu sangue diminuem até que praticamente não possam ser detectados. Quando seu ritmo circadiano é  interrompido, como em trabalho por turnos, jet lag ou exposição à iluminação artificial noturna, seu corpo produz menos melatonina.

A deficiência de melatonina pode vir com algumas profundas desvantagens biológicas, tais como níveis mais elevados de inflamação, um sistema imune enfraquecido,
síndrome metabólica, diabetes, assim como desordens mentais como depressão, obesidade e do risco de câncer. 


A Luz Pode Afetar a sua Saúde?

Dr. Alexander Wunsch, um especialista de nível mundial em fotobiologia, compartilha os perigos ocultos da iluminação com o diodo emissor de luz (LED) que a maioria das pessoas desconhece completamente.

Isto gera impactos enormes - não só na prevenção da cegueira conforme você envelhece, mas também é um fator de risco oculto a sabotar sua saúde.

Devido a eficiência energética, tem havido uma grande transição para a utilização de iluminação de LED como fonte de luz primária em ambientes internos. Com relação a isto, a luz de LED é eficaz, reduzindo os requisitos de energia em até 95 por cento em comparação com lâmpadas incandescentes que liberam calor.

No entanto, o calor gerado pelas lâmpadas incandescentes, que é a radiação infravermelha, é realmente benéfico para a sua saúde e, portanto, vale a pena o custo extra.

Existem grandes desvantagens nas lâmpadas de LED, elas emitem bastante radiação eletromagnética.

Se você optar por ignorar esses novos insights, pode ter consequências muito graves a longo prazo. Pode levar à degeneração macular relacionada com a idade (DMRI), que é a principal causa de cegueira nos Estados Unidos e noutros países.

Outros problemas de saúde enraizados na disfunção mitocondrial também podem ser exacerbados, e estes vão desde a desordem metabólica ao câncer.


Este gráfico abaixo ilustra as diferenças entre a luz do dia, incandescente, fluorescente, halógena, LED branco frio e LED branco quente (da esquerda para a direita, de cima para baixo). Como você pode ver, há uma enorme diferença entre lâmpadas incandescentes e de LED quente. Apesar de terem a mesma aparência a olho nu, não há comparação quando se trata de suas qualidades de luz reais. 

Differences Between LED Lightings


Como Evitar a Redução da Produção da Melatonina 

Felizmente, todo esse perigo a que estamos expostos tem solução, e existem alguns poucos passos que podem nos livrar da luz azul noturna, trazendo grandes benefícios para nossa saúde.

À noite (cerca de 20:00 h), você deve apagar as luzes (se elas forem de LED, incandescentes ou fluorescentes) e desligar os dispositivos eletrônicos. Depois do pôr do sol, use uma lâmpada de baixa potência com luz amarela, laranja ou vermelha, se você precisar de iluminação. Uma luminária de cristal de sal iluminado por uma lâmpada de 5 watts é uma solução ideal que não irá interferir com a sua produção de melatonina.

Se estiver usando um computador ou smartphone, instale um software de bloqueio de luz azul como o f.lux (para usá-lo em seu computador, baixe-o gratuitamente aqui), que baseado no fuso horário da sua região, altera automaticamente a cor e brilho da tela conforme o dia passa, reduzindo gradativamente os comprimentos de onda azuis. No computador, Windows, o f.lux funciona bem, porém no meu celular Android, não funcionou. Instalei o
programa grátis filtro de luz azul. Esta é a solução mais fácil que recentemente comecei a utilizar, no entanto, também é simples usar óculos com lentes de cor de âmbar ou laranja que bloqueiam a luz azul.

O modelo Uvex (S1933X), presente no site da Amazon custa menos de US$ 9 (entretanto o frete mais impostos para o Brasil custam caro), no ebay custa menos de US$ 10 e possui frete mais amigável (clique aqui) e no Mercado Livre (este vem com kefir de água) funciona muito bem para eliminar praticamente toda a luz azul. Desta forma, você não precisa se preocupar com a instalação de programas em todos os dispositivos ou com a compra de lâmpadas especiais para uso à noite.

Depois de ter seus óculos, não importa quais forem as fontes de luz que você tem na sua casa. Você pode até mesmo usar estes óculos ao ar livre à noite, se você estiver passando por uma área com postes de luz de LED. Quando estiver pronto para ir para a cama, certifique-se de que seu quarto esteja escuro como um breu. Até mesmo um pouquinho de claridade em seu quarto pode perturbar seu relógio biológico e a produção de melatonina de sua glândula pineal.

É uma boa ideia cobrir suas janelas com blackouts ou com cortinas de tons escuros. Se isso não for possível, use uma máscara de olho. 


Se mesmo assim, a insônia persistir, leia também este artigo: Exposição à Luz Artificial e Benefícios da Melatonina

 
Fontes:

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2016/07/16/led-street-lights-warning.aspx

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2016/10/23/near-infrared-led-lighting.aspx

http://www.drvitorazzini.com.br/144-2/

http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/09/01/ritmo-circadiano-e-ciclo-sono-vigilia/

domingo, 25 de setembro de 2016

Diabetes Tipo 2: Quase 100% de Cura

Diabetes
Por Dr. Mercola

A maioria dos diabéticos encontra-se em um buraco escuro de desamparo, sem nenhuma ideia sobre como reverter seu problema. A maior preocupação é que mais da metade das pessoas com diabetes tipo 2 NEM sabem que têm diabetes — e 90% das que têm um problema chamado pré-diabetes também não sabem da sua situação.

 

Diabetes tipo 1 e dependência da insulina


Também conhecido como diabetes mellitus, o diabetes tipo 1 é um problema de saúde crônico caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue, geralmente chamado de "nível alto de açúcar no sangue".

O diabetes tipo 1, apelidado de "diabetes juvenil", é um tipo relativamente raro. Ele ocorre em pessoas com menos de 20 anos e não tem nenhuma cura conhecida.
O que mais preocupa sobre o diabetes juvenil é que esses números têm crescido continuamente, juntamente com o diabetes tipo 2. Em jovens brancos não hispânicos de 10 a 14 anos, as taxas aumentaram 24% nas últimas décadas.
Mas isso foi ainda maior em crianças negras, a taxa aumentou 200%! E, segundo estudos recentes, esses números devem duplicar até 2020 em todos os jovens.

No diabetes tipo 1, o próprio sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina. O resultado é a perda do hormônio insulina. Os diabéticos tipo 1 precisam receber suplemento de insulina pelo resto de suas vidas, caso contrário, a morte virá rapidamente. Atualmente, além do transplante de pâncreas, não há nenhuma cura conhecida para o diabetes tipo 1.

 

Diabetes tipo 2: quase 100% de cura


O tipo de diabetes mais comum é o tipo 2, que afeta 90 a 95% dos diabéticos. Neste tipo, seu corpo produz insulina mas não consegue reconhecer e usá-la adequadamente. É considerado um estágio avançado de resistência à insulina. A resistência à insulina permite que a glicose no seu corpo aumente e cause diversas complicações.

Os sinais do diabetes podem estar todos ali, mas o fato geralmente ignorado é que o diabetes tipo 2 pode ser totalmente prevenido e quase 100% curável. Alguns dos sinais que você pode ser diabético são:
  • Sede em excesso
  • Extrema fome (mesmo após comer)
  • Náusea e possíveis vômitos
  • Ganho ou perda de peso incomum
  • Maior fadiga
  • Irritabilidade
  • Visão turva
  • Cicatrização lenta de feridas
  • Infecções frequentes (cutânea, urinária e vaginal)
  • Dormência ou formigamento nas mãos e/ou pés

Informações erradas sobre o diabetes


O diabetes NÃO é uma doença do açúcar no sangue, mas uma doença de sinalização de insulina e leptina que evolui com o passar do tempo, indo primeiramente para um estado de pré-diabetes e depois para o diabetes total, se jamais verificado.

Um dos motivos por que a medicina popular falha no tratamento do diabetes com quaisquer substâncias que não sejam comprimidos ou injeções de insulina – e às vezes até piora – é porque ela se nega a agir na causa básica. A sensibilidade à insulina é crucial neste quesito.

O objetivo do pâncreas é produzir o hormônio insulina e secretá-lo no fluxo sanguíneo, ajustando, assim, os níveis de glicose aos níveis que seu corpo precisa para viver.

A função da insulina, então, é agir como uma fonte de energia para suas células. Em outras palavras, você PRECISA de insulina para viver e, geralmente, o pâncreas faz o trabalho de fornecer a quantidade certa para o seu corpo. Mas alguns fatores de risco e outras circunstâncias podem colocar em risco o funcionamento correto de seu pâncreas.

 

Fatores de risco do diabetes tipo 2 (Fonte: The National Diabetes Education Program)

  • 45 anos ou mais
  • Sobrepeso ou obesidade
  • Histórico familiar de diabetes
  • Hipertensão
  • Inatividade física
  • Depressão
  • Histórico de diabetes gestacional
  • Doença cardiovascular aterosclerótica
  • Níveis de HDL inferiores a 35 mg/dL
  • Triglicerídeos em jejum acima de 250 mg/dL
  • Tratamento com glicocorticoides e antipsicóticos atípicos
  • Apneia obstrutiva do sono
  • Determinadas condições de saúde relacionadas à resistência à insulina
  • Membro da população de alto risco (afro-americano, hispânico/latino, nativo ou americano asiático)

Se você tiver um ou mais desses fatores de risco ou se seus níveis de glicose no sangue forem altos, você será testado para diabetes e terá´que tomar insulina, seja em comprimido ou injeção — e, às vezes, ambos.
 
Seu médico dirá que o objetivo de tomar essas injeções ou comprimidos é baixar o nível de açúcar no sangue. Ele pode até mesmo explicar a você que isso é necessário porque a regulação de insulina exerce um papel importante na sua saúde e longevidade.
Talvez também diga que os níveis elevados de glicose não são apenas sintomas do diabetes, mas também de doenças cardíacas, doenças vasculares periféricas, derrame, pressão arterial alta, câncer e obesidade.
E, é claro, seu médico terá razão em tudo isso.
Mas será que ele iria além dessa explicação para lhe dizer qual a participação da leptina nesse processo? Ou que quando seu corpo desenvolve a resistência à leptina você está a caminho do diabetes, se é que não chegou lá?
Provavelmente não.


 

Diabetes e resistência à leptina e insulina

 
A leptina é um hormônio produzido nas células de gordura. Uma das suas principais funções é regular o apetite e o peso corporal. Ela avisa o cérebro quando comer, o quanto comer e quando parar de comer, e é por isso que é chamado de "hormônio da saciedade". 
Ele avisa seu cérebro o que fazer com a energia contida. 
Não muito tempo atrás, descobriu-se que os ratos sem leptina ficaram muito obesos. De modo semelhante, nos humanos, quando você se torna resistente à leptina, isso imita a deficiência de leptina e é muito fácil ganhar peso rapidamente.
 
Você pode agradecer a descoberta da leptina e sua função no corpo a Jeffrey M. Friedman e Douglas Coleman, dois pesquisadores que descobriram esse hormônio em 1994. O interessante é que Friedman deu o nome leptina com base na palavra grega "leptos", que significa "magro", depois de ter descoberto que os ratos que receberam a injeção de leptina sintética ficaram mais ativos e perderam peso.
 
Mas quando Friedman também descobriu que as pessoas obesas têm níveis muito elevados de leptina no sangue, ele viu que havia algo mais. E esse “algo mais” era que a obesidade pode causar resistência à leptina — em outras palavras, o caminho sinalizador da leptina é torto nas pessoas obesas, fazendo com que o corpo produza excesso de leptina assim como a glicose quando você tem resistência à insulina.
Friedman e Coleman também descobriram que a leptina é responsável pela sinalização da precisão de insulina e de sua resistência à insulina.
Portanto, a função principal da insulina NÃO é diminuir o nível de açúcar no sangue, mas armazenar energia extra (glicogênio, um amido) para o consumo atual e futuro. Sua capacidade de reduzir o açúcar no sangue é simplesmente um "efeito colateral" desse processo de armazenamento de energia.
No final das contas, isso quer dizer que o diabetes é uma doença da insulina e do mau funcionamento na sinalização de leptina.
E é por isso que "tratar" o diabetes, enfocando apenas a redução do nível de açúcar no sangue pode ser uma abordagem perigosa. Ela simplesmente não trata do problema real de erro de comunicação metabólica que acontece em todas as células do corpo quando os níveis de leptina e insulina são afetados e param de funcionar juntos do modo como deveriam.
Tomar insulina pode até mesmo significar um problema maior para alguns pacientes com diabetes tipo 2, uma vez que irá piorar a resistência à leptina e insulina com o passar do tempo. A única maneira conhecida de restabelecer a sinalização correta de leptina (e insulina) é por meio da alimentação.
E eu prometo, sua alimentação pode ter uma influência mais significativa sobre a saúde do que qualquer outra droga ou modalidade de tratamento médico conhecida.

 

Frutose: a força propulsora por trás do diabetes e da obesidade

 
O Dr. Richard Johnson, chefe do departamento de Nefrologia na Universidade de Colorado, é especialista em resistência à leptina e seu papel em torná-lo diabético. O Dr. Johnson tem sido um colaborador importante em meus artigos sobre açúcar, obesidade e diabetes. Seu livro, The Fat Switchacaba com vários mitos antigos sobre a alimentação e a perda de peso.
O Dr. Johnson explica como o consumo de frutose ativa uma potente chave biológica que faz com que ganhemos peso. Metabolicamente, este é um recurso altamente benéfico que permite que várias espécies, incluindo as pessoas, sobrevivam a tempos de escassez de comida.
Infelizmente, se você vive em um país desenvolvido atualmente, onde a comida é abundante e facilmente disponível, essa chave de gordura perdeu sua vantagem biológica, e, em vez de ajudar várias pessoas a viver mais tempo, ela funciona de modo prejudicial, matando-os prematuramente.
Talvez você tenha interesse em saber que a "morte por açúcar" não é um exagero. A impressionante quantidade de frutose na dieta padrão é um fator importante no aumento das taxas de diabetes neste país. Embora a glicose seja projetada para ser usada pelo corpo para obter energia (o açúcar normal é 50% glicose), a frutose se divide em diversas toxinas que podem acabar com a sua saúde.

 

Os medicamentos para diabetes NÃO são a resposta

 
A maioria dos tratamentos convencionais de diabetes tipo 2 usam medicamentos que aumentam o nível de insulina ou reduzem o nível de açúcar no sangue.
Como já expliquei, o problema é que o diabetes NÃO é uma doença do açúcar no sangue. Concentrar-se nos sintomas do diabetes (que é o nível alto de açúcar no sangue) em vez de tratar a causa é uma prática fútil e pode ser muito perigosa.
Quase 100% dos diabéticos tipo 2 podem ser curados com êxito sem remédios. Talvez você se surpreenda em saber que você pode comer, se exercitar e viver rumo à recuperação.

 

Dieta eficaz para o diabetes e dicas de estilo de vida

 
Eu simplifiquei as várias maneiras eficazes de aumentar sua sensibilidade à insulina e à leptina – para prevenir ou reverter o diabetes – em seis passos fáceis e altamente viáveis.

  • Pratique exercícios físicos. Contrário à maioria das recomendações de evitar fazer exercícios quando se está doente, ficar em forma é altamente importante para controlar o diabetes e outras doenças. Na verdade, é uma das maneiras mais rápidas e poderosas de reduzir a resistência à insulina e à leptina.
  • Elimine grãos e açúcares e TODOS os alimentos processados, principalmente aqueles feitos com frutose e xarope de milho rico em frutose. O tratamento convencional do diabetes fracassou nos últimos 50 anos em parte por causa de seus princípios alimentares falhos. 
    Elimine TODOS os açúcares e grãos – até mesmo os "saudáveis" como grãos integrais, orgânicos ou germinados – da sua dieta. Evite pães, massas, cereais, arroz, batata e milho (que é, na realidade, um grão). Até que seu nível de açúcar no sangue fique sob controle, restrinja o consumo de frutas também.

    É muito importante eliminar as carnes processadas. Em um estudo inovador que comparava as carnes processadas com as não processadas pela primeira vez, os pesquisadores da Harvard School of Public Health descobriram que o consumo de carnes processadas está associado a um risco 42% maior de doenças cardíacas e a um risco 19% maior de diabetes tipo 2.
    O que é interessante é que eles não encontraram nenhum risco de doença cardíaca ou diabetes entre pessoas que ingeriram carnes vermelhas não processadas, como bovina, de porco ou ovelha.
  • Além da frutose, elimine as gorduras trans, que aumentam o risco de diabetes e inflamação ao interferir nos receptores de insulina.
  • Consuma muitas gorduras ômega 3 de origem animal de alta qualidade.
  • Monitore seu nível de insulina em jejum. Tão importante quanto o nível de açúcar em jejum, seu nível de insulina em jejum, ou A1-C, deve ficar entre 2 e 4. Quanto maior o nível, pior é a sensibilidade à insulina.
  • Consuma probióticos. Seu intestino é um ecossistema vivo de diversas bactérias. Quanto mais bactérias boas você tiver, mais forte será sua imunidade e melhor será seu funcionamento geral. Melhore sua flora intestinal consumindo alimentos fermentados como natto, missô, kefir, queijo orgânico cru e hortaliças fermentadas. Você também pode ingerir um suplemento probiótico de alta qualidade.
  • A exposição ao sol é uma promessa no tratamento e prevenção do diabetes, com estudos que revelam uma conexão importante entre os altos níveis de vitamina D e um risco menor de desenvolver o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e síndromes metabólicas.
OBS minha, Sílen: 
  • Este polivitamínico importado é formulado especificamente para ajudar a reduzir o açúcar no sangue, contendo boas quantidades de magnésio, cromo, vanádio e canela, ácido alfa-lipoico e outros nutrientes. Seu rótulo recomenda que se tome duas cápsulas ao dia (após uma das refeições), ele dura 45 dias.
  • Este é um excelente ômega 3 de krill.
  • Evite a soja transgênica também, que destrói sua microbiota intestinal, grande responsável por sua saúde geral, apenas consuma o missô e natto de soja orgânica.
  • O kefir pode ser adquirido por doações, ao fim deste post, há links de doação do mesmo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A Verdadeira Causa da Sinusite Segundo a Mayo Clinic

 Congestão Nasal

O criminoso oculto da sinusite – encontrado em 96% dos participantes de um estudo da Mayo Clinic


31/08/2016.

Por Dr. Mercola


A congestão nasal é geralmente causada por infecção ou alergia. Uma crença comum é de que a congestão nasal ou "nariz entupido" seja devido ao acúmulo de muco.
No entanto, a congestão ocorre com maior frequência por causa do inchaço dos tecidos nasais, causado pela inflamação dos vasos sanguíneos.
De modo geral, a congestão nasal pode estar relacionada a diversas indisposições, tais como:

  • Resfriado comum/gripe (bactéria ou vírus)
  • Sinusite (bactéria, vírus, mofo ou fungo)
  • Rinite alérgica ou outras alergias
  • Pólipos nasais
  • Rinite vasomotora (problema não alérgico)
  • Uso demasiado de sprays/gotas nasais
No caso de resfriado, gripe ou sinusite, a congestão geralmente desaparece em uma semana aproximadamente.
A sinusite crônica, por outro lado, pode durar meses ou até mesmo anos se tratada incorretamente.
Falarei a seguir sobre minhas recomendações de tratamento para a sinusite aguda e farei considerações especiais sobre a sinusite crônica, muitas vezes diagnosticada de modo errado.
Tendo isso dito, segundo um estudo recente no periódico PLoS Onei, as sensações de congestão nasal podem, em alguns casos, estar relacionadas à temperatura e umidade do ar inalado – talvez mais do que qualquer outro fator.

 

Como a temperatura e a umidade podem deixá-lo com o "nariz entupido"

 

Rinite é o termo médico para o "nariz entupido". A rinite vasomotora é um problema não alérgico, caracterizado por nariz com coriza, espirros e congestão nasal. As mudanças de temperatura e umidade também foram identificadas como fatores de causa em potencial. (Outros fatores incluem odores fortes, perfumes, fumaça, gases e luz solar forte.)
Os resultados do estudo apresentado indicam que a resposta sensorial do fluxo de ar nasal pode contribuir para a sensação de congestão e, alterando os níveis de temperatura e umidade do ar inalado, você talvez tenha algum alívio.


Qual é o nível ideal de umidade?

 

Segundo o Dr. Robert Ivker, MO, ex-presidente da Associação Americana de Medicina Holística, o nível ideal de umidade relativa do ar para a saúde das cavidades nasais é entre 35% e 45%. Esse nível também é recomendado em geral para evitar danos causados pelo mofo na sua casa.
(Para saber com precisão a umidade relativa na sua casa, é preciso usar um higrômetro, disponível na maioria das lojas de produtos para o lar.) No estudo em questão, os dois tipos de ar associados ao alívio mais eficaz da sensação de congestão foram:

  1. Ar frio, e
  2. Ar seco em temperatura ambiente
Se a sua casa ou escritório for muito úmido (mais de 45%), talvez você queira reduzir o nível de umidade do ar, uma vez que os níveis excessivos também podem causar o desenvolvimento de mofo e fungos que podem destruir a sua saúde (talvez isso até seja a causa das suas sinusites crônicas). Para diminuir a umidade do ar:

  • Use um desumidificador
  • Ligue o ar-condicionado
  • Tome banhos mais frios e mais curtos
  • Instale ventiladores na sua cozinha e banheiros e deixe-os ligados por algum tempo depois de ter cozinhado ou tomado banho
Tenha MUITO cuidado para certificar-se de que os níveis de umidade não estejam muito altos. Isso pode não ser devido à alta umidade externa, é mais comum que seja devido a algum tipo de infiltração na casa por um telhado, fundação ou tubulação com vazamento.
A alta umidade causa o surgimento de mofo e pode destruir a sua saúde como já falei anteriormente. O segredo, portanto, é descobrir a causa do aumento na umidade e resolvê-la. Seria bom usar um grande desumidificador comercial na sua casa para reduzir os níveis até que o problema seja reparado.
No entanto, sabe-se que o ar muito seco também aumenta as sensações de congestão nasal porque seca as membranas das cavidades nasais, causando irritação. Então, conforme as circunstâncias individuais, se o ar na sua casa for muito seco, aumentar o nível de umidade pode ajudar. Para aumentar a umidade do ar:

  • Use um vaporizador ou umidificador
  • Crie um banho a vapor tomando uma ducha quente ou enchendo a pia de água quente e colocando uma toalha sobre a cabeça enquanto se curva sobre a pia
  • Respire o vapor de uma xícara de chá

 

Você tem sinusite?

 

A sinusite ocorre normalmente quando as membranas mucosas do nariz e das cavidades nasais ficam irritadas por um resfriado, alergia ou poluição, por exemplo, fazendo com que fiquem inflamadas. Uma vez inflamadas, o movimento dos cílios (pelos que revestem as membranas mucosas e são responsáveis pelo movimento do muco sobre a superfície) fica mais lento.
Ao mesmo tempo, a irritação estimula as glândulas mucosas a secretarem mais muco do que o normal para diluir as bactérias.
Como resultado, o muco fica preso nas cavidades nasais, onde pode ser facilmente infectado.

É importante compreender que o antibiótico pode significar um desastre para esse problema. Se usado em longo prazo, pode causar complicações bem graves de difícil solução posteriormente, tais como a candidíase crônica e função imunológica prejudicada. Além disso, como falarei a seguir, a grande maioria dos casos de sinusite crônica pode ser devido à exposição a fungos e não a bactérias, sobre as quais os antibióticos não têm nenhum efeito. Entre os sintomas da sinusite estão:

  • Congestão e pressão nos olhos, bochechas e testa 
  • Muco espesso, verde ou amarelo 
  • Dor de dente
  • Sintomas de resfriado por mais de 10 dias 
  • Gotejamento pós-nasal (muco em excesso que escorre pela parte posterior da garganta) 
  • Fadiga


Cuidado com o diagnóstico errado da sinusite

 

A dificuldade dos problemas nas cavidades nasais é que eles são muitas vezes diagnosticados de modo equivocado. Os problemas nas cavidades nasais e pós-nasais podem, na verdade, ser um alerta de que você está sendo afetado por mofo ou fungos.
Na verdade, pesquisas feitas pela Mayo Clinic nos anos 90 indicam que QUASE TODAS as sinusites crônicas são causadas por fungos, mas quem recebe a culpa são as bactérias — tratadas equivocadamente com o uso de antibióticos. As descobertas foram publicadas em 1999 em dois periódicos: Journal of Allergy and Clinical Immunology e Mayo Clinic Proceedings.
Porém, a maioria dos médicos ainda desconhece esse estudo ou pelo menos a sua importância. Um comunicado à imprensa de 1999 feito pela Mayo Clinic relatava:

"Os pesquisadores da Mayo Clinic afirmam que descobriram a causa da maioria das sinusites crônicas: uma resposta do sistema imunológico aos fungos.
O estudo da Mayo Clinic indica que 96% das pessoas que sofrem de sinusite crônica são "sensíveis a fungos", o que significa que apresentam respostas imunológicas acionadas pela inalação de organismos fúngicos. Isso explica por que os antibióticos não são eficazes na sinusite crônica: eles atingem as bactérias, e NÃO os fungos.
Os antibióticos e os esteroides podem, na verdade, agravar as infecções fúngicas, destruindo o terreno biológico natural do seu corpo e criando uma área de incubação interna para desenvolvimento de outros fungos.
O ponto principal é que se você tem sinusite crônica, você DEVE tratá-la PRIMEIRAMENTE como uma infecção fúngica, e não como uma infecção bacteriana, mesmo que isso signifique ter que ensinar o seu médico.

 

Como tratar a sinusite sem medicamentos

 

Os seguintes tratamentos naturais podem ajudá-lo a resolver a sinusite aguda sem o uso desnecessário de antibióticos e medicamentos de venda livre, mantendo os cílios saudáveis e funcionando, evitando, assim, o acúmulo de muco em excesso nas cavidades nasais.

  1. Beba líquidos quentes, como chá ou canja de galinha. Isso ajuda a umedecer as membranas mucosas, acelerando o movimento dos pelos do nariz e removendo o muco das cavidades nasais mais rapidamente.
  2. Aplique compressas quentes no rosto três vezes por dia por cinco minutos. Uma pequena toalha embebida em água morna e colocada sobre o rosto, logo abaixo dos olhos e entre eles, ajuda a aumentar a circulação nas cavidades nasais, ajudando também a acelerar o movimento dos pelos.
  3. Irrigue as cavidades nasais. Um estudo de 2007 realizado pelos pesquisadores do Sistema de Saúde da Universidade de Michigan revelou que a irrigação salina diminui a congestão nasal de modo mais eficiente do que os sprays salinos. Isso parece funcionar ao diluir o muco, reduzir o inchaço nas vias nasais e remover resíduos, bactérias, alérgenos e substâncias inflamatórias do nariz, aliviando, assim, o inchaço que dificulta a respiração.
    Para fazer a sua própria solução salina sem conservantes, basta adicionar uma colher de chá de sal do Himalaia ou sal marinho para meio litro de água destilada. Certifique-se de usar uma solução salina que não contenha benzalcônio, um conservante que pode prejudicar a função nasal e causar sensações de picada e ardor.
  4. Limpe as cavidades nasais com um banho de aromaterapia. Para ajudar a abrir as vias e cavidades nasais congestionadas, pingue duas gotas de óleo de aromaterapia de eucalipto ou mentol em um recipiente com água quente e respire o vapor. No lugar do óleo de aromaterapia, a aplicação de um pouco de Vick VapoRub na pele abaixo do nariz também pode ser eficaz.
  5. Desobstrua as cavidades nasais com os alimentos certos. A raiz forte, colocada sobre um sanduíche, ou um pouco de mostarda wasabi japonesa também podem ajudar a abrir as cavidades nasais congestionadas.
  6. Eleve a cabeça para dormir.
  7. Tire o pó do quarto. A poeira e os ácaros podem destruir suas membranas mucosas, principalmente quando você está dormindo e os pelos do nariz estão parados. O uso de um purificador de ar com filtro HEPA também ajuda a manter o ar livre de alérgenos.

 Como evitar a sinusite antes que ela surja

 

A baixa qualidade dos alimentos, a exposição em excesso a produtos químicos tóxicos e um estilo de vida de alto estresse oferece a você maior risco não só de sinusite, mas de qualquer doença. Manter um sistema imunológico forte e criar um ambiente hostil para a proliferação de bactérias e fungos podem ajudar a evitar o surgimento de problemas e infecções nas cavidades nasais.
A seguir listo algumas estratégias básicas para manter seu sistema imunológico em excelente forma:

  1. Evite comer açúcares ou grãos
  2. Tome um suplemento de ômega 3 de origem animal de alta qualidade, como o óleo de krill, que atua como um potente anti-inflamatório
  3. Melhore seus níveis de vitamina D expondo-se bastante ao sol durante todo o ano. Como alternativa, use uma cama de bronzeamento artificial segura (uma cama com lastros eletrônicos em vez de lastros magnéticos, para evitar a exposição desnecessária a campos eletromagnéticos. O bronzeamento seguro também tem menos raios UVA perigosos do que a luz solar.) Se nenhuma dessas opções for viável, então você deve tomar um suplemento oral de vitamina D3.
  4. Consuma óleo de coco orgânico. O óleo de coco é rico em ácido láurico, conhecido por suas propriedades antivirais, antibacterianas e antifúngicas
  5. Durma bem
  6. Faça exercícios regularmente