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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

76 Motivos para Evitar o Açúcar

Açúcar

28 de setembro de 2016.


Por Dr. Mercola

O açúcar, em quantidades moderadas, é essencial ao corpo. Como carboidrato, ele fornece a você a energia necessária para as atividades diárias. Todas as suas células usam essa energia. Porém o açúcar também é uma caloria, e uma vez consumido em excesso, você verá os efeitos negativos à sua saúde.

O forte vício em açúcar pode causar obesidade, diabetesdanos ou insuficiência cardíaca, produção de células cancerígenas, esgotamento da capacidade mental e expectativa de vida mais curta.

A moderação é importante neste caso. Entretanto, evitar alimentos ricos em açúcar é definitivamente mais fácil de dizer do que fazer hoje em dia, devido à variedade de opções nas lojas. Entre alguns dos suspeitos comuns estão as bebidas energéticas, refrigerantes, barras de chocolate, adoçantes artificiais e muito mais. Todos têm acesso a eles.

O que está por trás do vício em açúcar

É óbvio que o vício em açúcar começa quando você deseja algo que contém esse ingrediente doce. Comer açúcar aciona a produção de opioides naturais no seu cérebro. 

Esses hormônios ajudam a aliviar a dor e são acionados da mesma forma que alguém que consome drogas ilegais.

Segundo os pesquisadores, a língua tem dois receptores doces, que evoluíram nos primórdios, quando nossos ancestrais tinham uma alimentação pobre em açúcar. Com o passar do tempo, a língua das pessoas ainda não foi capaz de se adaptar aos doces.

É por isso que, quando os receptores da língua são altamente estimulados, seu cérebro acaba enviando sinais de recompensa em excesso toda vez que você come algo com açúcar, o que acaba anulando os mecanismos de autocontrole. Isso leva ao vício.
 

O Dr. Robert Lustig, professor de pediatria na Universidade da Califórnia, em São Francisco, publicou no The Atlantic:
"O centro de prazer do cérebro, chamado de núcleo accumbens, é essencial para nossa sobrevivência como espécie...Quando você consome alguma substância viciante, inclusive o açúcar, o núcleo accumbens recebe um sinal de dopamina, que faz com que você sinta prazer. Então você quer consumir mais. O problema é que, com a exposição prolongada, o sinal é atenuado, ficando mais fraco.
Então você precisa consumir mais para obter o mesmo efeito – o que é chamado de tolerância. E se você reduz o consumo da substância, entra em abstinência. A tolerância e a abstinência são os componentes do vício".
Outro fator importante no possível vício em açúcar é o hormônio leptina. Ele é responsável por dizer ao cérebro como a energia armazenada a partir da gordura deve ser usada. Além disso, ele tem como alvo os receptores gustativos da língua, que podem aumentar ou diminuir seus desejos alimentares.
Quando você tem falta de leptina ou existe um problema com os receptores de leptina do corpo, são maiores as chances de você ter desejos alimentares, e geralmente o açúcar é a primeira escolha quando se trata de combater esse desejo.

76 ameaças do açúcar à sua saúde

Açúcar demais pode ter efeitos prejudiciais na sua saúde. Eu contei pelo menos 76 ameaças graves (sim, você leu certo!) do açúcar à sua saúde. Esses perigos estão divididos em quatro categorias: Maior risco de doenças, desequilíbrio ou deficiência de nutrientes, deficiências corporais e mudanças comportamentais.

Desequilíbrio ou deficiência de nutrientes
  1. Atrapalha as relações minerais do seu corpo
  2. Deficiência de cromo
  3. Interfere na absorção de cálcio, magnésio e proteína
  4. Aumenta os níveis de colesterol total, triglicerídeos e colesterol ruim
  5. Reduz os níveis de colesterol bom
  6. Diminui os níveis de vitamina E
  7. O corpo transforma o açúcar em duas a cinco vezes mais gordura na corrente sanguínea em comparação ao amido
Mudanças comportamentais
  1. Vício ou intoxicação, semelhante ao álcool
  2. Rápido aumento de adrenalina, hiperatividade e ansiedade
  3. Causa dificuldade de concentração, tontura e irritação nas crianças
  4. Resulta em menor atividade nas crianças
  5. Diminui a capacidade cognitiva e pode causar distúrbios de aprendizado que podem afetar as notas escolares das crianças
  6. Aumenta o risco de comportamento antissocial
  7. Queda de estabilidade emocional
  8. Depressão
  9. Alcoolismo
Maior risco de doenças
  1. Alimenta as células cancerígenas
  2. Pode provocar a morte de células
  3. Aumenta os níveis de glicose em jejum
  4. Aumenta a pressão arterial sistólica
  5. Aumento significativo na adesão plaquetária
  6. Causa a formação de pedras e cálculos renais
  7. A rápida absorção de açúcar promove o consumo de alimentos em excesso
  8. Obesidade
  9. Reduz a sensibilidade à insulina, levando a níveis altos de insulina e, com o tempo, à diabetes
  10. Hipoglicemina reativa
  11. Dor de cabeça, inclusive enxaqueca
  12. Tontura
  13. Problemas no trato gastrointestinal
  14. Alergias alimentares
  15. Promove doenças degenerativas crônicas
  16. Causa aterosclerose e doenças cardiovasculares
  17. Causa catarata e miopia
  18. Pode levar a doenças autoimunes, como artrite, asma e esclerose múltipla
  19. Causa enfisema
  20. Contribui para osteoporose
  21. Contração de apendicite, hemorroidas e veias varicosas
  22. Mal de Parkinson (as pessoas com esta doença têm alto consumo de açúcar)
  23. Aumenta o risco de gota e mal de Alzheimer
  24. Acidez na saliva, cáries e doenças periodontais
  25. Gengivite
  26. Estimula o desenvolvimento descontrolado de Candida Albicans (candidíase)
  27. Toxemia na gravidez
  28. Contribui para o eczema nas crianças
  29. Piora os sintomas de crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
  30. Maior risco de pólio
  31. Pode causar ataques epiléticos
  32. Pode causar pressão alta em pessoas obesas
  33. O consumo maior em unidades de tratamento intensivo pode provocar a morte
Deficiências corporais
  1. Apresenta potencial para provocar processos metabólicos anormais em uma pessoa normal saudável
  2. Supressão do sistema imunológico, aumentando o risco de contrair doenças contagiosas
  3. Perda de elasticidade e função dos tecidos
  4. Piora na visão
  5. Envelhecimento prematuro
  6. Aumenta os produtos finais de glicação avançada em que as moléculas de açúcar se ligam a proteínas e acabam danificando-as
  7. Danos à estrutura do DNA
  8. Pode interromper o oxigênio que vai para o cérebro através de alimentação intravenosa
  9. Muda a estrutura das proteínas e causa uma alteração permanente das atuações da proteína no seu corpo
  10. Alteração da estrutura de colágeno
  11. Envelhecimento da pele
  12. Prejudica a homeostase fisiológica dos sistemas corporais
  13. Reduz a capacidade de funcionamento das enzimas
  14. Aumenta o tamanho do fígado fazendo com que as células hepáticas se dividam, aumentando a quantidade de gordura do fígado
  15. Aumenta o tamanho dos rins e produz alterações patológicas
  16. Danos pancreáticos
  17. Aumento na retenção de fluidos corporais
  18. Afeta a composição de eletrólitos urinários
  19. Retarda a capacidade de funcionamento das glândulas suprarrenais
  20. Compromete a parede dos vasos capilares
  21. Tendões frágeis
  22. Pode causar um aumento das ondas cerebrais delta, alfa e teta, podendo alterar a capacidade da mente de pensar claramente
  23. Causa desequilíbrio hormonal
  24. Aumenta os radicais livres e o estresse oxidativo
  25. Causa uma forte queda na gravidez, com risco duas vezes maior de dar à luz um bebê pequeno para a idade gestacional
  26. Desidratação entre recém-nascidos
  27. Afeta a produção de dióxido de carbono quando fornecido a bebês prematuros

Como acabar com o vício em açúcar

Não se preocupe – não é tarde demais para acabar com esses hábitos ruins. Tenho algumas recomendações sobre como ingerir açúcar com segurança sem sacrificar a sua saúde.
 

A primeira seria recorrer às emoções. Às vezes, quando você deseja muito alguma comida, isso é causado por uma necessidade emocional, como querer aliviar o estresse ou sentir-se um pouco mais feliz depois de um dia cansativo. Geralmente as pessoas tendem a ignorar suas emoções ao pensar se devem comer algo saudável ou não.

Uma maneira de cortar o consumo de açúcar seria reduzir a quantidade de açúcar que você consome diariamente (menos de 25 gramas para ser exato), inclusive das frutas inteiras.

Também aconselho que você evite a todo custo o xarope de milho rico em frutose (HFCS). Ele é um adoçante feito do milho e encontrado em vários alimentos que comemos e bebemos hoje em dia. Ele é considerado letal não só devido à quantidade de açúcar que contém, mas também devido aos riscos que pode causar à saúde, a maioria deles já mencionados anteriormente.

Escolher uma alimentação bem balanceada e adaptada ao seu biotipo específico ajuda, com ênfase adicional nos alimentos ricos em fibras, que ajudam a retardar a absorção do açúcar, e nos alimentos ricos em gorduras ômega 3 de alta qualidade, que também são cruciais para diminuir o impacto da ingestão de açúcar em excesso. Recomenda-se também evitar alimentos ricos em açúcar e reidratar-se continuamente com água pura e fresca.

Por fim, exercitar-se todos os diasmelhorar os níveis de vitamina Ddormir bemgerenciar os níveis de estresse também podem ajudar a minimizar os efeitos do consumo de açúcar em excesso. Sabe-se que o exercício, em particular, melhora a sensibilidade à insulina, reduz os níveis de estresse, suprime a grelina (hormônio da fome), acelera o metabolismo, reforça os ossos e melhora o humor.

Pode ser muito difícil dizer não aos doces, principalmente se você já os consome diariamente, mas, acredite em mim, depois que você sentir os efeitos da redução do consumo de açúcar no seu corpo, tudo valerá a pena.


Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2016/09/28/vicio-acucar.aspx

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Sua Canela é a Verdadeira ou é a Cassia?


 A canela verdadeira é normalmente rotulada como "canela do Ceilão" e vem principalmente do Sri Lanka, Índia, Madagascar e Caribe. A cassia, por outro lado, é muitas vezes designada como "canela chinesa" ou "canela de Saigon" e vem principalmente da Indonésia, China, Vietnã, Japão e Coreia.

Tanto a canela cassia como a canela verdadeira são muitas vezes rotuladas com o mesmo nome na América do Norte. A versão verdadeira, Ceilão, é mais cara, possui um leve tom de marrom, um pó mais fino e tem um aroma mais doce. Ao comprar as canelas em pau, em geral, a cassia será mais grossa e as duas extremidades se enrolam uma em direção a outra, em vez de ser enrolada em uma única direção.

A canela é uma das especiarias mais antigas e populares e tem sido usada há milênios tanto por seu aroma quanto por suas qualidades medicinais. No antigo Egito, foi utilizada para preencher cavidades corporais de cadáveres como um agente de embalsamamento. Na Roma antiga foi considerada tão valiosa que o imperador Nero queimou uma provisão de um ano todo na pira do funeral de sua esposa como prova de sua devoção a ela.

A canela Ceilão é mais cara e mais difícil de encontrar na América do Norte, onde a maioria das especiarias rotuladas de canela são, na verdade, o tipo mais barato, cassia. Mais doce, mais leve e mais refinada do que cassia, a canela verdadeira é mais adequada para aromatizar sobremesas.

Além do sabor, a distinção mais importante entre as duas especiarias, no entanto, é nos seus níveis de cumarina, o composto natural que atua como um anticoagulante quando ingerido.


A canela encontrada no Brasil não é a verdadeira, do Ceilão, porém a cassia também apresenta alguns benefícios: 
  • ela possui níveis mais elevados de cumarina do que a verdadeira, tendo propriedades anticoagulantes e de afinamento do sangue que usada na situação adequada poderia salvar vidas. Pacientes que tomam medicamentos para afinar o sangue, como a varfarina (nome comercial Coumadin) são muitas vezes, aconselhados a limitar sua ingestão de canela, mas isso geralmente se aplica mais a Cássia do que à canela verdadeira. Grandes doses de canela também não devem ser utilizadas antes de cirurgias, durante a menstruação intensa, ou em qualquer situação em que possa ocorrer uma grande quantidade de sangramento.
  • ambas canelas contêm manganês que é um mineral importante na ativação de enzimas essenciais para a formação de ossos saudáveis, bem como em outros processos fisiológicos, incluindo o de carboidratos e do metabolismo da gordura. 
  • ambas são muito boas fontes de fibra dietética, ferro e cálcio. A combinação de cálcio e fibras é útil na redução do risco de câncer de cólon, na redução dos níveis de colesterol e para aliviar a prisão de ventre ou diarreia.
Fontes:


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Os Doze Alimentos Mais Contaminados e os Quinze Menos Contaminados por Pesticidas Segundo o EWG

Os Doze Alimentos Mais Contaminados por Pesticidas (do mais para o menos contaminado)
  1. Maçãs
  2. Aipo ou Salsão
  3. Pimentão
  4. Pêssegos
  5. Morangos
  6. Nectarinas
  7. Uvas
  8. Espinafre
  9. Alface
  10. Pepinos
  11. Mirtilos ou Blueberries
  12. Batatas

15 Menos Contaminados (do menos ao mais contaminado)

  1. Cebolas
  2. Milho (não transgênico)
  3. Abacaxis
  4. Abacate
  5. Repolho
  6. Ervilhas
  7. Aspargo
  8. Mangas
  9. Berinjela
  10. kiwi
  11. Melão Cantaloupe
  12. Batatas Doces
  13. Toranja
  14. Melancia
  15. Cogumelos
Leia também: Agrotóxicos: Quem Eles Matam?

Fonte:

http://www.davidsuzuki.org/what-you-can-do/queen-of-green/faqs/food/what-are-the-dirty-dozen-and-the-clean-fifteen/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Vídeo: Estudo dos Gatos do Dr. Pottenger - Alimentação Crua e Cozida X Doenças

OBS: Correção da legenda dos 13 minutos e 25 segundos aos 13'29'':"o homem realmente está restrito a um grau mais avançado, pois é onívoro."

Dr. Francis M. Pottenger foi o primeiro a provar em ambiente controlado que a alteração térmica produzida pelo cozimento e processamento dos alimentos, causava a perda de nutrientes e formação de compostos tóxicos, que por sua vez levava a degeneração fisiológica, morfológica e psicológica dos seus gatos, dos espécimes nos quais ele testou sua teoria. 

Consuma, no mínimo, 51% da sua dieta crua. De acordo com o Dr. Paul Kouchakoff, estudos de 1930 mostraram que quando os alimentos são cozidos acima de 50º C, as enzimas (e vitaminas) dos alimentos são desnaturadas e por isso, não são reconhecidas como alimento pelo organismo e aumentam a atividade dos leucócitos (glóbulos brancos) no mesmo, como se estivessem sendo atacados por vírus ou bactérias. Para evitar que esta reação ocorra, devemos comer 51% dos alimentos crus a cada refeição. Segundo vários autores, cozinhar ou aquecer destrói 50% das proteínas, 50% das vitaminas e 80% dos minerais, assim como todas as enzimas. Coma pelo menos 51% de alimentos crus no almoço, jantar e outras refeições, mas não precisa se tornar crudívoro, há alimentos que só podem ser consumidos cozidos e é algo muito difícil de se fazer atualmente. Além disso, nenhum dos profissionais de saúde que sigo, aconselha que nos tornemos crudívoros. Por isso, coma bastante salada crua com as refeições e faça sucos de vegetais (orgânicos e frescos sempre que possível).

Leia também: Efeitos Nutricionais do Processamento de Alimentos

Fontes:


http://www.doctor-recommended-stress-relief.com/Organic-Raw-Food.html 

https://www.youtube.com/watch?v=6CdSM3Dvq3s&feature=youtu.be

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Quantidade de Frutose nas Frutas

Informações extraídas de um artigo do Dr. Mercola (fonte)

A pesquisa realizada pelo Dr. Johnson sugere que seus níveis de ácido úrico podem ser efetivamente usados como marcadores da toxicidade da frutose; ou seja, um indicador de quão significativo é o impacto da frutose no seu organismo e saúde. 
De acordo com a pesquisa realizada mais recentemente nesta área, a faixa mais segura de ácido úrico está entre 3 e 5,5 miligramas por decilitro (mg / dl), e parece haver uma relação constante entre os níveis de ácido úrico, pressão arterial e risco cardiovascular, mesmo na faixa de 3 a 4 mg /dl.

Isso significa que se você tem um nível de 4 mg / dl para homens e 3,5 mg / dl para mulheres, você provavelmente possui risco muito baixo de toxicidade de frutose e pode ser mais liberal com os limites de frutose indicados. Quanto maior for o seu ácido úrico, maior será a necessidade de limitar, ou mesmo evitar, a frutose até o seu nível de ácido úrico normalizar.

O Dr. Johnson desenvolveu um programa para ajudar as pessoas a melhorar seus níveis de ácido úrico e o passo principal deste programa é a eliminação completa da frutose, até que seus níveis estejam dentro da faixa ideal de 3-5,5 mg / dl.

Se você possuir uma dieta primitiva e se exercitar bem, então pode ser que você seja a exceção que poderia exceder o limite de 25 gramas de frutose para ficar saudável. Mas, a experiência do Dr. Mercola diz que isto ocorre muito menos do que 1 em cada 1.000 pessoas, e é mais provável de ocorrer em 1 em cada 10.000 pessoas.

Frutas   Porção  Frutose em gramas
Limão Taiti  1 médio 0
Limão Siciliano 1 médio 0,6
Cranberries  1 xícara  0,7
Maracujá 1 médio 0,9
Ameixa  1 média 1,2
Damasco  1 médio 1,3
Goiabas 2 médias 2,2
Tâmara (Deglet Noor) 1 média 2,6
Melão Cantaloupe  1/8 de um melão médio 2,8
Framboesas 1 xícara  3,0
Clementina (tipo de tangerina) 1 média 3,4
Kiwi 1 médio 3,4
Amora 1 xícara  3,5
Carambola 1 média 3,6
Cerejas, doces  10 unidades 3,8
Morangos 1 xícara  3,8
Cerejas, azedas  1 xícara  4,0
Abacaxi  1 fatia (9 cm x 2 cm) 4,0
Toranja, rosa ou vermelha 1/2 de uma média  4,3
Amora Preta (Boysenberries) 1 xícara  4,6
Tangerina / mexerica  1 média 4,8
Nectarina  1 média 5,4
Pêssego 1 médio 5,9
Laranja-Bahia ou laranja-de-umbigo 1 média 6,1
Mamão Papaia 1/2 de um mamão médio 6,3
Melão Honeydew 1/8 de um médio 6,7
Banana 1 média 7,1
Mirtilos 1 xícara  7,4
Tâmara (Medjool) 1 média 7,7
Maçã  1 média 9,5
Caqui  1 médio 10,6
Melancia 1/16 de uma melancia média  11,3
Pera 1 média 11,8
Passas 1/4 xícara 12,3
Uvas, sem sementes (verdes ou vermelhas) 1 xícara  12,4
Manga 1/2 de uma manga média 16,2
Damascos secos 1 xícara  16,4
Figos, secos1 xícara 23

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dez Aditivos Alimentares Perigosos que já Foram Banidos no Exterior

Diversos produtos químicos comumente encontrados em nossos alimentos são muito prejudiciais e chegaram até a ser proibidos lá fora

Muitos aditivos de alimentos, sejam eles industrializados ou não, são considerados perigosos para o consumo e, por isso, são bastante limitados pelos órgãos de inspeção de alimentos. Alguns desses aditivos são tão prejudiciais que são proibidos em certos países. Veja quais são alguns deles e o que levou governos a tomarem decisões drásticas.
 

1. Salmão de Cativeiro
 
A ração transgênica deste tipo de salmão pode conter diversos aditivos que deixam resíduos na carne, podendo prejudicar até suas qualidades visuais, como cor e textura - então qual é a solução que os produtores encontraram? Mais aditivos para disfarçar os efeitos dos primeiros, principalmente a cantaxantina. Ela é um antioxidante encontrado naturalmente em algas e provê a cor rosada aos animais que a consomem, além de ajudar o sistema imunológico. Até aí, tudo bem; no entanto, a cantaxantina sintética, feita a partir de componentes petroquímicos e vendida em mercados de alimentos de animais pode trazer consequências graves. Ao comer salmão de cativeiro, você também ingere a cantaxantina sintética, cujos efeitos adversos podem resultar em problemas de visão, anemia, náuseas e diarreia.
 

Tudo isso sem contar o impacto ambiental que a substância causa: ela pode aumentar o número de parasitas, como o piolho de peixe e, juntamente com medicamentos usados nos tanques para inibir doenças nos peixes, acabar, devido ao mecanismo de seleção natural, fortalecendo micro-organismos causadores de enfermidades - estes podem se deslocar pela água e encontrar salmões selvagens, infectando-os e os matando.

Saiba mais sobre os problemas do consumo do salmão de cativeiro e como evitá-lo.

2. Ractopamina
 
A ractopamina é adicionada à ração de animais de produção, principalmente dos suínos, para ajudar no seu desenvolvimento muscular. Ela é proibida em mais de 50 países porque não há pesquisas suficientes que comprovem sua segurança, mas é permitida pelo Codex Alimentarius dentro de certos limites. No Brasil, muitos dos maiores produtores de carne utilizam a ractopamina na ração de seus animais bovinos e suínos e diversos importadores não a aceitam.

O composto pode ser excretado em fezes animais, se espalhar por campos fertilizados e assim chegar até a água.

Apenas um estudo foi realizado sobre os efeitos nos seres humanos. Foram observados a elevação do ritmo cardíaco e palpitações. Segundo a FDA (órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos), os efeitos nos animais incluem toxicidade e outros risco de exposição, como mudanças de comportamento e problemas cardiovasculares, reprodutivos e endócrinos. A substância também é associada aos altos níveis de estresse no animal, hiperatividade, membros fraturados e morte.

3. Corantes Artificiais
 
Corantes artificiais, que são proibidos na Noruega, Áustria, Finlândia, Reino Unido e na França (e restritos no resto da União Europeia) ainda são encontrados em todos os outros países, em itens como queijos, doces, refrigerantes e muitos outros. O problema desses corantes é que são feitos com elementos derivados do petróleo e do alcatrão e são muito associados a vários tipos de câncer, inclusive no cérebro.

Uma pesquisa feita pela FSA (Agência de Normas Alimentares do Reino Unido) sugere que o consumo de certos corantes artificiais e do conservante benzoato de sódio pode estar ligado ao aumento de hiperatividade no caso de algumas crianças. De qualquer forma, é importante lembrar que a hiperatividade também é associada a muitos outros fatores em adição a certas atividades, portanto, uma dieta supervisionada pode ajudar a administrar o comportamento hiperativo, mas pode não ser uma solução completa. Outros fatores podem incluir parto prematuro, genética e a própria criação.

Na União Europeia, os corantes artificiais são proibidos em cinco países e, nos outros, uma advertência deve ser colocada em toda comida ou bebida que contenha qualquer uma das seis cores - amarelo crepúsculo (E110), amarelo de quinoleína (E104), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129), tartrazina (E102) e ponceau 4R (E124). A embalagem deve conter um aviso alegando que pode haver um efeito adverso na atividade e atenção em crianças. No Brasil, são permitidas cinco das seis cores (amarelo crepúsculo, azorrubina, vermelho 40, tartrazina e ponceau 4R).




4. Frango Contaminado com Arsênico

Arsênico é uma substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos usados na criação de aves - tem várias finalidades (desde tratamento de doenças até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles.

O arsênico aprovado pela FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água.

Este aditivo está banido da União Europeia desde 1999, mas ainda é vendido no Brasil e em outros 14 países.

5. Olestra

Proibido no Reino Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas (saiba mais sobre a pipoca). Ele é um lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso, pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia.
 

A FDA aprovou o olestra sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e lubrificantes.

No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido.

6. Óleo Vegetal Bromado (BVO, na sigla em inglês)

O BVO é produzido a partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de 100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo está relacionado a muitas doenças.

Inicialmente feito como retardante de chamas em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante. garantindo que os elementos não se separem durante o processo de fabricação.

O excesso de bromo no organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal, fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade). Saiba mais sobre os problemas do óleo vegetal bromado.

7. Hormônio Transgênico (rbBGH ou rbST)
A somatotropina recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das mamas) nas vacas.

É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo “contém rbST”.

8. Bromato de Potássio

Olha o bromo aqui de novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia. Também foi proibido no Brasil. Mas apesar disso, há diversas denúncias desta substância em pães em nosso país.

A International Agency for Research on Cancer (IARC - Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um agente possivelmente cancerígeno para humanos.

Essa substância é proibida por lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer. Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele esfarela com facilidade.

9. Azodicarbonamida (ADA)

A ADA pode induzir à asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria estar lá.

Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 1999, o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por 100 g de farinha.

10. Conservantes butilhidroxianisol (BHA) e o butilhidroxitolueno (BHT)

Em 2011, o relatório sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA "é razoavelmente previsto para ser um carcinógeno" e o BHT pode causar intoxicações sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação São proibidos no Japão e em grande parte da Europa. Saiba mais.

Fonte: