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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dez Aditivos Alimentares Perigosos que já Foram Banidos no Exterior

Diversos produtos químicos comumente encontrados em nossos alimentos são muito prejudiciais e chegaram até a ser proibidos lá fora

Muitos aditivos de alimentos, sejam eles industrializados ou não, são considerados perigosos para o consumo e, por isso, são bastante limitados pelos órgãos de inspeção de alimentos. Alguns desses aditivos são tão prejudiciais que são proibidos em certos países. Veja quais são alguns deles e o que levou governos a tomarem decisões drásticas.
 

1. Salmão de Cativeiro
 
A ração transgênica deste tipo de salmão pode conter diversos aditivos que deixam resíduos na carne, podendo prejudicar até suas qualidades visuais, como cor e textura - então qual é a solução que os produtores encontraram? Mais aditivos para disfarçar os efeitos dos primeiros, principalmente a cantaxantina. Ela é um antioxidante encontrado naturalmente em algas e provê a cor rosada aos animais que a consomem, além de ajudar o sistema imunológico. Até aí, tudo bem; no entanto, a cantaxantina sintética, feita a partir de componentes petroquímicos e vendida em mercados de alimentos de animais pode trazer consequências graves. Ao comer salmão de cativeiro, você também ingere a cantaxantina sintética, cujos efeitos adversos podem resultar em problemas de visão, anemia, náuseas e diarreia.
 

Tudo isso sem contar o impacto ambiental que a substância causa: ela pode aumentar o número de parasitas, como o piolho de peixe e, juntamente com medicamentos usados nos tanques para inibir doenças nos peixes, acabar, devido ao mecanismo de seleção natural, fortalecendo micro-organismos causadores de enfermidades - estes podem se deslocar pela água e encontrar salmões selvagens, infectando-os e os matando.

Saiba mais sobre os problemas do consumo do salmão de cativeiro e como evitá-lo.

2. Ractopamina
 
A ractopamina é adicionada à ração de animais de produção, principalmente dos suínos, para ajudar no seu desenvolvimento muscular. Ela é proibida em mais de 50 países porque não há pesquisas suficientes que comprovem sua segurança, mas é permitida pelo Codex Alimentarius dentro de certos limites. No Brasil, muitos dos maiores produtores de carne utilizam a ractopamina na ração de seus animais bovinos e suínos e diversos importadores não a aceitam.

O composto pode ser excretado em fezes animais, se espalhar por campos fertilizados e assim chegar até a água.

Apenas um estudo foi realizado sobre os efeitos nos seres humanos. Foram observados a elevação do ritmo cardíaco e palpitações. Segundo a FDA (órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos), os efeitos nos animais incluem toxicidade e outros risco de exposição, como mudanças de comportamento e problemas cardiovasculares, reprodutivos e endócrinos. A substância também é associada aos altos níveis de estresse no animal, hiperatividade, membros fraturados e morte.

3. Corantes Artificiais
 
Corantes artificiais, que são proibidos na Noruega, Áustria, Finlândia, Reino Unido e na França (e restritos no resto da União Europeia) ainda são encontrados em todos os outros países, em itens como queijos, doces, refrigerantes e muitos outros. O problema desses corantes é que são feitos com elementos derivados do petróleo e do alcatrão e são muito associados a vários tipos de câncer, inclusive no cérebro.

Uma pesquisa feita pela FSA (Agência de Normas Alimentares do Reino Unido) sugere que o consumo de certos corantes artificiais e do conservante benzoato de sódio pode estar ligado ao aumento de hiperatividade no caso de algumas crianças. De qualquer forma, é importante lembrar que a hiperatividade também é associada a muitos outros fatores em adição a certas atividades, portanto, uma dieta supervisionada pode ajudar a administrar o comportamento hiperativo, mas pode não ser uma solução completa. Outros fatores podem incluir parto prematuro, genética e a própria criação.

Na União Europeia, os corantes artificiais são proibidos em cinco países e, nos outros, uma advertência deve ser colocada em toda comida ou bebida que contenha qualquer uma das seis cores - amarelo crepúsculo (E110), amarelo de quinoleína (E104), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129), tartrazina (E102) e ponceau 4R (E124). A embalagem deve conter um aviso alegando que pode haver um efeito adverso na atividade e atenção em crianças. No Brasil, são permitidas cinco das seis cores (amarelo crepúsculo, azorrubina, vermelho 40, tartrazina e ponceau 4R).




4. Frango Contaminado com Arsênico

Arsênico é uma substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos usados na criação de aves - tem várias finalidades (desde tratamento de doenças até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles.

O arsênico aprovado pela FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água.

Este aditivo está banido da União Europeia desde 1999, mas ainda é vendido no Brasil e em outros 14 países.

5. Olestra

Proibido no Reino Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas (saiba mais sobre a pipoca). Ele é um lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso, pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia.
 

A FDA aprovou o olestra sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e lubrificantes.

No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido.

6. Óleo Vegetal Bromado (BVO, na sigla em inglês)

O BVO é produzido a partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de 100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo está relacionado a muitas doenças.

Inicialmente feito como retardante de chamas em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante. garantindo que os elementos não se separem durante o processo de fabricação.

O excesso de bromo no organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal, fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade). Saiba mais sobre os problemas do óleo vegetal bromado.

7. Hormônio Transgênico (rbBGH ou rbST)
A somatotropina recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das mamas) nas vacas.

É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo “contém rbST”.

8. Bromato de Potássio

Olha o bromo aqui de novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia. Também foi proibido no Brasil. Mas apesar disso, há diversas denúncias desta substância em pães em nosso país.

A International Agency for Research on Cancer (IARC - Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um agente possivelmente cancerígeno para humanos.

Essa substância é proibida por lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer. Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele esfarela com facilidade.

9. Azodicarbonamida (ADA)

A ADA pode induzir à asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria estar lá.

Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 1999, o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por 100 g de farinha.

10. Conservantes butilhidroxianisol (BHA) e o butilhidroxitolueno (BHT)

Em 2011, o relatório sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA "é razoavelmente previsto para ser um carcinógeno" e o BHT pode causar intoxicações sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação São proibidos no Japão e em grande parte da Europa. Saiba mais.

Fonte:

sábado, 29 de agosto de 2015

Aditivos Alimentares Nocivos a Serem Evitados

Artigo do PROTESTE de agosto de 2009.

Durante o processo de fabricação, alguns alimentos recebem propositalmente certos tipos de aditivos com objetivo de realçar suas características sensoriais (aroma, cor e sabor) e aumentar o tempo de vida do produto. Como esses aditivos não têm propósito nutricional, especialistas se questionam se vale realmente a pena adicioná-los, uma vez que o consumo diário pode trazer riscos toxicológicos, como alergias, irritação estomacal e hiperatividade.

Eles estão em biscoitos, cereais matinais, refrigerantes, gelatinas, sucos artificiais, balas e mais uma gama de outros alimentos que estão na dieta diária dos brasileiros, principalmente das crianças. Por isso, cuidado com o que você come. Para ajuda-lo a não consumir esses ingredientes em excesso, selecionamos 34 alimentos, facilmente acessíveis em supermercados pelo Brasil, que possuem aditivos em sua composição.

Alimentos com aditivos que devem ser evitados:

Alimentos com aditivos que devem ser consumidos com atenção:

Aditivos: alimentos que devem ser consumidos com atenção

Quanto mais colorido, industrializado ou elaborado for um produto, maiores serão as probabilidades de que contenha numerosos aditivos. É o caso de produtos de confeitaria, aperitivos, refrigerantes, refeições prontas, molhos, condimentos, sopas desidratadas e embutidos.


6 conselhos para evitar o consumo de substâncias nocivas
  1. Evite ao máximo os alimentos dos quadros anteriores.
  2. Leia o rótulo e escolha os produtos com menos aditivos.
  3. Não se deixe influenciar pela publicidade.
  4. Prefira alimentos in-natura, menos industrializados ou processados.
  5. Evite o consumo de produtos alimentícios (industrializados), especialmente aqueles com cores muito vivas.
  6. Evite alimentos transgênicos, com o símbolo T, conforme abaixo (a grande maioria dos alimentos com soja, milho e óleo canola) com exceção dos alimentos orgânicos.
Você mesmo pode identificar esses alimentos. Para isso, consulte a lista de aditivos abaixo, leve-a junto quando for às compras e procure por eles na lista de ingredientes nos rótulos dos produtos. É possível baixar a lista pelo celular, enquanto estiver no mercado.

Veja também o Guia dos Doze Piores Aditivos Alimentares pelo EWG

A seguir, você encontra a lista com aditivos mais comuns. Fique atento aos que você deve evitar (em vermelho) e aos que podem causar reações alérgicas ().
Não faça suas compras sem consultar esta lista. Basta imprimir!

Agentes de textura
INS 406 - Agar-agar
INS 407 - Carragenina
INS 412 - Goma de Guar
INS 432 - Polisorbato 20
INS 433 - Polisorbato 80
INS 520 - Sulfato de alumínio

Intensificadores de sabor
INS 620 - Ácido glutâmico
INS 621 - Glutamato monossódico
INS 628 - Guanilato de potássio
INS 631 - Inosinato dissódico

Corantes
INS 102 - Tartrazina
INS 110 - Amarelo crepúsculo
INS 120 - Cochonilha
INS 124 - Vermelho Ponceau 4R
INS 127 - Eritrosina
INS 150A - Caramelo 
INS 171 - Dióxido de Titânio
o!
Conservantes
INS 200 - Ácido sórbico
INS 210 - Ácido benzóico
INS 211 - Benzoato de sódio
INS 220 - Dióxido de enxofre
INS 249 - Nitrito de potássio
INS 250 - Nitrito de sódio
INS 251 - Nitrato de sódio
INS 252 - Nitrato de potássio
INS 284 - Ácido Bórico

Antioxidante e reguladores de acidez
INS 320 - Butil-hidroxianisolo (BHA)
INS 321 - Butil-hidroxitolueno (BHT)
INS 322 - Lecitinas
INS 338 - Ácido fosfórico
INS 341 - Fosfato de cálcio
INS 249 - Nitrito de potássio
INS 250 - Nitrito de sódio
INS 251 - Nitrato de sódio
INS 252 - Nitrato de potássio
INS 284 - Ácido Bórico
INS 330 - Ácido Cítrico

Fontes:

quarta-feira, 22 de julho de 2015

20 Mitos da Nutrição Tradicional em que a Maioria das Pessoas Acreditam (Embora Terem Comprovado que Estão Errados)


Tradução do artigo realizada em 28/07/2015 e exibido em inglês em meu blog aqui.

A Nutrição tradicional está cheia de bobagem. Apesar dos nítidos avanços na ciência da nutrição, os velhos mitos não parecem estar desaparecendo. Aqui estão 20 mitos da Nutrição Tradicional que foram desmascarados por pesquisas científicas.


Mito 1: A Dieta Mais Saudável é a que Possui Baixo Teor de Gorduras, a Dieta High-Carb (com Alto Teor de Carboidratos) com Muitos Grãos

Várias décadas atrás, toda a população foi aconselhada a ingerir uma dieta com baixo teor de gordura e rica em carboidratos (1).
Na época, não havia um único estudo que demonstrasse que esta dieta realmente poderia prevenir doenças.
Desde então, muitos estudos de alta qualidade foram feitos, incluindo na Iniciativa de Saúde da Mulher (Women’s Health Initiative), que é o maior estudo de nutrição da história.
Os resultados foram claros ... esta dieta não causa perda de peso, previne o câncer ou reduz o risco de doença cardíaca (2, 3, 4, 5).

    Conclusão: Numerosos estudos têm sido feitos sobre a dieta com baixo teor de gordura e rica em carboidratos. Esta dieta não apresenta nenhum efeito sobre o peso corporal ou o risco de doenças a longo prazo.


Mito 2: O Sal Deve Ser Reduzido para Abaixar a Pressão Arterial e Reduzir os Ataques Cardíacos e Derrames ou AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais)


O mito sal ainda está vivo e forte, embora nunca tenha existido qualquer suporte científico decente para tal.
Apesar de que a redução de sal possa reduzir a pressão arterial por cerca de 1-5 mm / Hg, em média, isto não tem qualquer efeito sobre ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte (6, 7).
Claro, se você tiver uma condição médica como a hipertensão sensível ao sal, então, você pode ser uma exceção (8).
Mas o conselho da saúde pública de que todos devem diminuir sua ingestão de sal (e você tem que comer alimentos sem sabor) não se baseia em evidências.

    Conclusão: Apesar de modesta redução da pressão arterial, reduzindo o consumo de sal / cloreto de sódio não reduz o risco de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte.


Mito 3: É melhor Comer Pequenas Refeições Várias Vezes ao Longo do Dia para "Acelerar o Metabolismo"

Afirma-se frequentemente que as pessoas devem comer pequenas refeições várias vezes ao longo do dia para manter o metabolismo acelerado.
Mas os estudos discordam claramente disso. Comer 2-3 refeições por dia tem exatamente o mesmo efeito sobre o total de calorias queimadas quanto comer 5-6 (ou mais) pequenas refeições (9, 10).

Comer com frequência pode ter benefícios para algumas pessoas (como prevenção da fome excessiva), mas é incorreto dizer que isso afeta a quantidade de calorias que queimamos.


Há estudos que que até mesmo mostram que comer muitas vezes pode ser prejudicial ... um novo estudo saiu mostrando recentemente que refeições mais frequentes aumentaram dramaticamente a gordura do fígado e a gordura abdominal em uma dieta de alto teor calórico (11).


    Conclusão: Não é verdade que comer pequenas refeições diversas vezes ao dia, leva a um aumento na quantidade de calorias queimadas durante todo o dia. Refeições frequentes podem até aumentar o acúmulo de barriga insalubre e gordura no fígado.


Mito 4: Gemas de Ovos Devem Ser Evitadas, Porque Elas são Ricas em Colesterol, o que Leva à Doença Cardíaca

Temos sido aconselhados a não consumir os ovos inteiros, porque as gemas são ricas em colesterol.
No entanto, o colesterol na dieta tem muito pouco efeito sobre o colesterol no sangue, pelo menos para a maioria das pessoas (12, 13).
Os estudos mostraram que os ovos elevam o "bom" colesterol e não aumentam o risco de doença cardíaca (14).
Uma revisão de 17 estudos com um total de 263.938 participantes demonstrou que comer ovos não teve efeito sobre o risco de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral em indivíduos não-diabéticos (15).
No entanto ... tenha em mente que alguns estudos descobriram um aumento do risco de ataque cardíaco em diabéticos que comem ovos (16).
Ovos realmente estão entre os alimentos mais nutritivos do planeta e quase todos seus nutrientes são encontrados nas gemas.
Dizer às pessoas para jogar as gemas fora pode ter sido o conselho mais ridículo na história da nutrição.

    Conclusão: Apesar dos ovos serem ricos em colesterol, eles não aumentam o colesterol no sangue ou aumentam o risco de doença cardíaca para a maioria das pessoas.


Mito 5: Trigo Integral é um Alimento Saudável e uma Parte Essencial de uma Dieta "Equilibrada"

 
Trigo tem feito parte da nossa dieta por um tempo muito longo, mas isto mudou devido à sua manipulação genética na década de 1960.
O "novo" trigo é significativamente menos nutritivo do que as variedades mais antigas (17).
Estudos preliminares mostraram que, em comparação com trigo mais antigo, o trigo moderno pode aumentar os níveis de colesterol e marcadores inflamatórios (18, 19).
Ele também causa sintomas como dor, inchaço, cansaço e redução da qualidade de vida em pacientes com síndrome do intestino irritável (20).
Considerando que algumas das variedades mais antigas, como Einkorn e Kamut podem ser relativamente saudáveis, trigo moderno não é.
Além disso, não vamos esquecer que o rótulo "grão integral" é uma piada ... esses grãos geralmente foram pulverizados até se tornarem uma farinha muito fina, logo eles têm efeitos metabólicos semelhantes aos grãos refinados.

    Conclusão: O trigo que a maioria das pessoas está comendo atualmente é prejudicial à saúde. É menos nutritivo e pode aumentar os níveis de colesterol e marcadores inflamatórios.


Mito 6: Gordura Saturada Aumenta o Colesterol LDL no Sangue, Aumentando o Risco de Ataques Cardíacos

Durante décadas, temos sido informados de que a gordura saturada aumenta o colesterol e causa doenças cardíacas.
Na verdade, essa crença é a pedra angular das orientações dietéticas modernas.
No entanto ... a revisão de vários estudos sólidos têm mostrado recentemente que a gordura saturada não está ligada a um aumento do risco de morte por doença cardíaca ou por acidente vascular cerebral (21, 22, 23).
A verdade é que as gorduras saturadas elevam o HDL (o "bom" colesterol) e transformam as partículas de LDL pequenas em LDL grandes, o que está ligado à um risco reduzido de problemas de saúde (24, 25, 26).
Para a maioria das pessoas, comer quantidades razoáveis de gordura saturada é completamente seguro e totalmente saudável.

    Conclusão: Vários estudos recentes têm demonstrado que o consumo de gordura saturada, não aumenta o risco de morte por doença cardíaca ou por acidente vascular cerebral (AVC).


Mito 7: O Café é Prejudicial à Saúde e Deve Ser Evitado

 O café tem sido considerado nocivo à saúde, principalmente por causa da cafeína. No entanto, a maioria dos estudos, na verdade, mostram que o café possui poderosos benefícios à saúde.

Isto pode ser devido ao fato de que o café é a maior fonte de antioxidantes na dieta ocidental, superando os frutas e legumes ... combinados (27, 28, 29).

Pessoas que bebem café têm um risco muito menor de depressão, diabetes tipo 2, mal de Alzheimer, Parkinson ... e alguns estudos ainda mostram que elas vivem mais do que as pessoas que não bebem café (30, 31, 32, 33, 34).

    Conclusão: Apesar de ser visto como insalubre, o café é repleto de antioxidantes. Numerosos estudos mostram que pessoas que bebem café vivem mais e apresentam um menor risco de muitas doenças graves.


Mito 8: Comer Gordura Engorda ... por isso, se Você quer Perder Peso, Você Precisa Comer Menos Gordura

Gordura é a substância que está sob nossa pele, fazendo-nos parecer macios e cheios.
Por isso, parece lógico que a ingestão de gordura nos faria ter ainda mais da mesma.
No entanto, isto depende inteiramente do contexto. Dietas que são ricas em gordura e carboidratos podem fazer você engordar, mas não é por causa da gordura.
Na verdade, as dietas que são ricas em gordura (mas pobres em carboidratos) levam consistentemente a uma maior perda de peso do que as dietas de baixa gordura ... mesmo quando os grupos de dieta de baixa gordura restringem calorias (35, 36, 37).

    Conclusão: Os efeitos de ganho de peso em dietas alta em gorduras dependem inteiramente do contexto. Uma dieta que é rica em gorduras, mas pobre em carboidratos leva a uma maior perda de peso do que uma dieta de baixa gordura.


Mito 9: Uma Dieta Rica em Proteína Sobrecarrega os Rins e Aumenta o Risco de Doença Renal


 Diz-se frequentemente que a proteína proveniente da alimentação, sobrecarrega os rins e aumenta o risco de insuficiência renal.
Embora seja verdade que as pessoas com doença renal estabelecida, devam reduzir a ingestão de proteína, isso absolutamente não é verdade para pessoas saudáveis.
Numerosos estudos, mesmo em atletas que ingerem grandes quantidades de proteína, mostram que uma alta ingestão de proteína é perfeitamente segura (38, 39, 40).
Na verdade, uma maior ingestão de proteína diminui a pressão arterial e ajuda a combater o diabetes tipo 2 ... que são dois dos principais fatores de risco para a insuficiência renal (41, 42).
Também não vamos esquecer que a proteína reduz o apetite e auxilia na perda de peso, em contrapartida, a obesidade é outro fator de risco para a insuficiência renal (43, 44).

    Conclusão: Ingerir uma grande quantidade de proteína não tem efeitos adversos sobre a função renal em pessoas saudáveis e reduz inúmeros fatores de risco.


Mito 10: Produtos Lácteos Integrais são Ricos em Gorduras Saturadas e Calorias ... Aumentando o Risco de Doenças Cardíacas e Obesidade


Produtos lácteos integrais estão entre as mais ricas fontes de gordura saturada na dieta e possuem muitas calorias.
Por esta razão, tem-se falado para consumir produtos lácteos desnatados ou "lights".
No entanto, os estudos não condizem com isso. Consumir produtos lácteos integrais não está associado a um aumento de doenças cardíacas e, está ainda, associado a um menor risco de obesidade (45).
Nos países onde as vacas são alimentadas com pasto, comer laticínios integrais é, na verdade, associado a um risco até  69% menor de doenças cardíacas (46, 47).
Pelo contrário, os principais benefícios dos laticínios estão em suas gorduras. Portanto, escolher os produtos lácteos com baixo teor de gordura é uma ideia terrível.
Claro ... isso não significa que você deva exagerar e ingerir enormes quantidades de manteiga em seu café, mas isso significa que quantidades razoáveis de produtos lácteos integrais de vacas alimentados com pasto são seguros e saudáveis.

    Conclusão: Apesar de serem ricos em gordura saturada e calorias, estudos mostram que produtos lácteos integrais estão ligados a um risco reduzido de obesidade. Nos países onde as vacas são alimentadas com
pasto, o leite integral está relacionado à uma redução de doenças cardíacas.

Mito 11: Todas as Calorias são Iguais, não Importa de Quais Tipos de Alimentos Elas Sejam Provenientes 

 
É simplesmente falso que "todas as calorias são criadas iguais".
Diferentes alimentos passam por diferentes vias metabólicas e têm efeitos diretos na queima de gordura e nos hormônios e nos centros cerebrais que regulam o apetite (48, 4950).
Uma dieta rica em proteínas, por exemplo, pode aumentar a taxa metabólica em 80 a 100 calorias por dia e reduzir significativamente o apetite (515253).

Em um estudo, tal dieta fez com que as pessoas automaticamente comessem 441 calorias a menos por dia. Eles também perderam 5 kg em 12 semanas, apenas adicionando proteína à sua dieta (54).
muitos mais exemplos de diferentes alimentos que têm efeitos muito diferentes sobre a fome, hormônios e saúde. Porque uma caloria não é uma caloria.

    Conclusão: Nem todas as calorias são criadas iguais, porque diferentes alimentos e macronutrientes passam por diferentes vias metabólicas. Eles têm diferentes efeitos sobre a fome, hormônios e saúde.

Mito 12: Alimentos com Baixo Teor de Gordura são Saudáveis, Porque Contêm Quantidades Menores de Calorias e de Gordura Saturada


Quando as primeiras orientações sobre o consumo de alimentos com baixo teor de gordura surgiram, os fabricantes de alimentos responderam com todos os tipos de "alimentos saudáveis" (lights ou desnatados).
O problema é ... esses alimentos têm um gosto horrível quando a gordura é removida, por isso, os fabricantes de alimentos adicionaram um monte de açúcar no lugar da gordura.
A verdade é que o excesso de açúcar é extremamente prejudicial, enquanto a gordura naturalmente presente nos alimentos não é (55, 56).

    Conclusão: Alimentos processados de baixo teor de gordura (lights ou desnatados), tendem a possuir teores muito elevados de açúcar, o que é muito mais prejudicial à saúde do que a gordura que está naturalmente presente nos alimentos.

Mito 13: Consumo de Carne Vermelha Aumenta o Risco de Todos os Tipos de Doenças ... Incluindo Doenças Cardíacas, Diabetes tipo 2 e Câncer

 
Estamos constantemente sendo alertados sobre os "perigos" de comer carne vermelha.
É verdade que alguns estudos mostraram efeitos negativos, mas eles foram geralmente feitos com quantidades enormes de carnes processadas (embutidos e outras) e carne não processada juntas.
Os maiores estudos (um com mais de 1 milhão de pessoas, o outro com mais de 400 mil) mostram que a carne vermelha não processada não está ligada a um aumento de doenças cardíacas nem de diabetes tipo 2 (57, 58).
Dois estudos de revisão também têm demonstrado que a ligação com o câncer não é tão forte como algumas pessoas gostariam que você acreditasse. A associação é pequena em homens e inexistente nas mulheres (59, 60).
Então ... não tenha medo de comer carne. Apenas certifique-se de comer carne não processada e não cozinhe demais, porque comer muita carne queimada pode ser prejudicial.

    Conclusão: É um mito de que comer carne vermelha não processada aumenta o risco de doenças cardíacas e diabetes. A ligação com o câncer também é exagerada, os maiores estudos encontraram apenas um efeito pequeno em homens e nenhum efeito nas mulheres.

Mito 14: As Únicas Pessoas que não Devem Ingerir Glúten São os Pacientes com Doença Celíaca, Cerca de 1% da População


Alega-se frequentemente que ninguém se beneficiaria de uma dieta livre de glúten, exceto pacientes com doença celíaca. Esta é a forma mais grave de intolerância ao glúten, que afeta menos de 1% das pessoas (61, 62).
Mas outra condição chamada de sensibilidade ao glúten é muito mais comum e pode afetar cerca de 6-8% das pessoas, embora não existam boas estatísticas disponíveis ainda (63, 64).
Os estudos mostraram também que as dietas sem glúten podem reduzir os sintomas da síndrome do intestino irritável, esquizofrenia, autismo e epilepsia (65, 66, 67, 68).
No entanto ... as pessoas devem comer alimentos que são naturalmente sem glúten (como plantas e animais), não "produtos" sem glúten. Junk food sem glúten é pior ainda.
Mas tenha em mente que a questão do glúten é realmente muito complicada e não há respostas claras ainda. Alguns novos estudos sugerem que podem haver outros compostos no trigo que provocam alguns dos problemas digestivos, e não o próprio glúten.

    Conclusão: Estudos têm demonstrado que muitas pessoas podem se beneficiar de uma dieta livre de glúten, não apenas pacientes com doença celíaca.

Mito 15: Perder Peso só Depende de Força de Vontade, Comer Menos e Exercitar-se mais


A perda de peso (e ganho) é frequentemente atribuída à força de vontade e `as "calorias ingeridas X as calorias  queimadas."
Mas isso é completamente impreciso.
O corpo humano é um sistema biológico altamente complexo com várias hormônios e centros cerebrais que regulam quando, o quê e quanto nós comemos.
Sabe-se bem que a genética, hormônios e vários fatores externos têm um enorme impacto sobre o peso corporal (69).
Junk food pode também ser extremamente viciante, fazendo com que as pessoas, literalmente, percam o controle sobre seu consumo (70, 71).
Embora ainda seja responsabilidade do indivíduo fazer algo sobre seu problema de peso, culpar a obesidade por algum tipo de falha moral é inútil e impreciso.

    Conclusão: É um mito que o ganho de peso é causado por algum tipo de falha moral. Genética, hormônios e todos os tipos de fatores externos têm um efeito enorme.

Mito 16: Gorduras Saturadas e Gorduras Trans são Similares ... Elas são as Gorduras "Ruins" que Precisamos Evitar 
 
As organizações de saúde tradicionais, muitas vezes englobam as gorduras saturadas e as artificiais gorduras trans na mesma categoria ... chamando-as de gorduras "ruins". 
É verdade que as gorduras trans são prejudiciais. Elas estão ligadas à resistência à insulina e à problemas metabólicos, aumentando drasticamente o risco de doenças do coração (72, 73, 74).
No entanto, a gordura saturada é inofensiva, então não faz absolutamente nenhum sentido agrupar esses dois tipos de gordura na mesma categoria.
Curiosamente, essas mesmas organizações também aconselham-nos a consumir óleos vegetais como óleos de soja e canola.
Mas estes óleos são efetivamente carregados com gorduras nocivas ... um estudo descobriu que 0,56-4,2% dos ácidos graxos destes são as gorduras trans tóxicas (75)!

    Conclusão: Muitas organizações de saúde tradicionais englobam as gorduras trans e gorduras saturadas na mesma categoria, o que não faz sentido. As gorduras trans são prejudiciais, gorduras saturadas não são.


Mito 17: A Proteína Rouba Cálcio dos Ossos e Aumenta o Risco de Osteoporose


Geralmente acredita-se que a ingestão de proteína aumente a acidez do sangue e roube cálcio dos ossos, levando à osteoporose.
Embora seja verdade que uma elevada ingestão de proteína aumenta a excreção de cálcio, a curto prazo, este efeito não persiste a longo prazo.
A verdade é que uma alta ingestão de proteína está ligada a um risco maciçamente reduzido de osteoporose e fraturas na velhice (76, 77, 78).
Este é um exemplo de onde seguir cegamente a sabedoria convencional nutricional terá o efeito oposto do que se pretendia!

   Conclusão: Numerosos estudos têm mostrado que comer mais proteína (e não menos) está ligado a um risco reduzido de osteoporose e fraturas.


Mito 18: Dietas Low-Carb (Baixo Teor de Carboidratos) são Perigosas e Aumentam seu Risco de Doença Cardíaca

 
As dietas low-carb têm sido populares por muitas décadas.
 Profissionais da nutrição tradicional têm constantemente nos advertido que estas dietas irão acabar entupindo nossas artérias.
No entanto, desde o ano de 2002, mais de 20 estudos têm sido realizados sobre a dieta low-carb são responsáveis por uma maior perda de peso e reduzem a maioria dos fatores de risco de doenças do coração, mais do que a dieta de baixo teor de gorduras (79, 80).
Embora a maré esteja mudando lentamente, muitos "especialistas" ainda alegam que tais dietas são perigosas, então, continuam a promover o fracassado dogma de baixo teor de gordura que a ciência tem demonstrado ser totalmente inútil.
Claro, as dietas de baixo teor de carboidratos não são para todos, mas é muito claro que elas podem ter grandes benefícios para as pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica ... alguns dos maiores problemas de saúde no mundo (81, 82, 83, 84).

    Conclusão: Apesar de terem sido demonizadas no passado, muitos novos estudos têm demonstrado que dietas de baixo teor de carboidratos (low-carb) são muito mais saudáveis do que as dietas de baixo teor de gorduras ainda recomendadas por tradicionais.


Mito 19: O Motivo Principal pelo qual o Açúcar é Nocivo, é Porque Fornece Calorias "Vazias"


Praticamente todos concordam que o açúcar não é saudável, quando consumido em excesso.
Mas muitas pessoas ainda acreditam que ele só é ruim, porque fornece calorias vazias.
Bem ... nada poderia estar mais longe da verdade.
Quando consumido em excesso, o açúcar pode causar graves problemas metabólicos (85, 86).
Muitos especialistas  atualmente acreditam que o açúcar pode ser a causa de alguns dos maiores assassinos do mundo ... incluindo obesidade, doenças cardíacas, diabetes e até mesmo câncer (87, 88, 89, 90).
Embora o açúcar seja aceitável em pequenas quantidades (especialmente para aqueles que são fisicamente ativos e metabolicamente saudáveis), pode ser um desastre completo quando consumido em excesso.

Mito 20: Óleos Refinados de Sementes e Óleos Vegetais como Soja e Milho Possuem Menores Teores de Colesterol e São Super Saudáveis
 
Óleos vegetais como os óleos de soja e milho são ricos em gorduras poli-insaturadas Omega-6, que foram demonstradas reduzir os níveis de colesterol.
Mas é importante lembrar que o colesterol é um fator de risco para doenças do coração, não uma doença em si.
Só porque alguma coisa melhora um fator de risco, isso não significa que ela irá afetar o problema final como ataques cardíacos ou morte ... que é o que realmente conta.
A verdade é que vários estudos têm mostrado que estes óleos aumentam o risco de morte, de ambas as doenças do coração e câncer (91, 92, 93).
Mesmo que estes óleos tenham sido demonstrados causar doença cardíaca e matar pessoas, as organizações de saúde tradicionais ainda estão nos dizendo para consumi-los.

Eles simplesmente não entendem ... quando substituímos alimentos de verdade por alimentos processados falsos, engordamos e adoecemos.
 Quantas décadas de "pesquisa" são necessárias para descobrirem isso?

Fonte:

http://eatlocalgrown.com/article/13256-mainstream-nutrition-myths-proved-wrong.html

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Vídeo: Como Fazer Manteiga Ghee

É o óleo purificado da manteiga, onde toda a água e os elementos sólidos e toxinas da gordura do leite e lactose são completamente removidos. Embora seja inteiramente preparado a partir da manteiga, suas propriedades, de acordo com a Ayurveda, diferem muito da manteiga em si. Quando o ghee é preparado através do método tradicional de aquecimento e coação (ato de coar), toda a água é evaporada e os elementos sólidos da gordura do leite são completamente removidos. O resultado é um óleo dourado e brilhantemente transparente que não fica rançoso. Este é o ouro líquido que aparece nas antigas escrituras indianas. E este é o ghee que encontrará um lugar em todos os alimentos que você preparar.


O ghee preparado adequadamente apresenta as seguintes qualidades: não contém sal, não contém lactose, não produz fumaça em temperaturas altas, não necessita de refrigeração.  É utilizado por naturopatas em diversas culturas, que extraem seus poderes curativos e rejuvenescedores. E para aqueles com alergias graves a laticínios, é uma parte integral da dieta com alto grau de restrição.


Durante este processo, a manteiga sem sal é derretida, devagar, e as gorduras saturadas vêm para a superfície em blocos, formando uma camada de espuma densa. Esta espuma é retirada várias vezes, até que se eliminem todos os resíduos da manteiga, até que toda a água evapore e reste apenas o óleo, que é então coado em um tecido fino. O processo de clarificação da manteiga dura em torno de 1 a 2 horas, dependendo da quantidade usada.


Embora isso não esteja mostrado nesta imagem, é melhor que seja preparado em panela de vidro ou inox, em banho Maria. Coloque água numa panela, com um pano no fundo, e o recipiente com a manteiga dentro. Desta forma, a manteiga não queimará.


Na Ayurveda, o Ghee é considerado Rasayana, ou seja, um alimento rejuvenescedor e regenerador, um tonificante que aumenta a força e a expectativa de vida, de propriedades emolientes, que serve de base para diversas preparações medicinais – é considerado um ótimo “portador” para todas as ervas que são tomadas com ele. Além disso é utilizado em técnicas de massagens, pois nutre tecidos profundos, sendo muito bom para peles secas e para prevenir rugas. Ele é bom para todo o tipo de pessoas.


Também é extremamente benéfico para o fígado, útil para inflamações gastrointestinais e no combate a úlceras, ajuda a equilibrar o fogo digestivo no organismo, fortalece o sistema imunológico, ajuda no tratamento dos pulmões, a melhorar a memória e é utilizado em algumas técnicas para refrescar e nutrir os olhos. É um ótimo purificador dos canais e condutos do organismo, não apenas os físicos, mas também os energéticos e sutis. É um tônico que fortalece e regenera os fluidos, e é lubrificante, aumentando a flexibilidade.


Tem um sabor maravilhoso e é um ótimo óleo para cozinhar. Além de seu aroma refinado e sabor delicado, tem alto nível de resistência ao calor, elevado ponto de fumaça e não queima facilmente.   Legumes, verduras, tortas e outros alimentos preparados com Ghee são muito saborosos e nutritivos.


OBSERVAÇÕES:
1- Quando dourar temperos no ghee, tenha-os à mão, pois, uma vez aquecido, ele atinge rapidamente temperaturas bem altas.
2- Evite deixar cair água no ghee quente, pois esta combinação pode respingar gordura quente de forma perigosa.
3- A temperatura do ghee para frituras deve ser médio-baixo e estará no ponto quando dourar o alimento em 1 minuto.  Não coloque muitas porções de uma só vez, pois isto fará com que ele se esfrie e o resultado pode não sair satisfatório.
4- Pode-se utilizar o ghee para frituras várias vezes, sem saturar. Basta filtrá-lo após o uso.
5- Depois de pronto o ghee pode ser temperado, misturado a ervas, aromatizado a gosto ou simplesmente puro. É delicioso para passar no pão, adicionar a pratos frios, para o preparo de massas, refogados e frituras.


Fontes:

http://youtu.be/oxOUXwXalNg

http://www.comertreinareamar.com.br/

http://blog.opovo.com.br/yoga/ghee-manteiga-clarificada/

http://ahau.org/ghee-manteiga-clarificada/