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sábado, 29 de agosto de 2015

Aditivos Alimentares Nocivos a Serem Evitados

Artigo do PROTESTE de agosto de 2009.

Durante o processo de fabricação, alguns alimentos recebem propositalmente certos tipos de aditivos com objetivo de realçar suas características sensoriais (aroma, cor e sabor) e aumentar o tempo de vida do produto. Como esses aditivos não têm propósito nutricional, especialistas se questionam se vale realmente a pena adicioná-los, uma vez que o consumo diário pode trazer riscos toxicológicos, como alergias, irritação estomacal e hiperatividade.

Eles estão em biscoitos, cereais matinais, refrigerantes, gelatinas, sucos artificiais, balas e mais uma gama de outros alimentos que estão na dieta diária dos brasileiros, principalmente das crianças. Por isso, cuidado com o que você come. Para ajuda-lo a não consumir esses ingredientes em excesso, selecionamos 34 alimentos, facilmente acessíveis em supermercados pelo Brasil, que possuem aditivos em sua composição.

Alimentos com aditivos que devem ser evitados:

Alimentos com aditivos que devem ser consumidos com atenção:

Aditivos: alimentos que devem ser consumidos com atenção

Quanto mais colorido, industrializado ou elaborado for um produto, maiores serão as probabilidades de que contenha numerosos aditivos. É o caso de produtos de confeitaria, aperitivos, refrigerantes, refeições prontas, molhos, condimentos, sopas desidratadas e embutidos.


6 conselhos para evitar o consumo de substâncias nocivas
  1. Evite ao máximo os alimentos dos quadros anteriores.
  2. Leia o rótulo e escolha os produtos com menos aditivos.
  3. Não se deixe influenciar pela publicidade.
  4. Prefira alimentos in-natura, menos industrializados ou processados.
  5. Evite o consumo de produtos alimentícios (industrializados), especialmente aqueles com cores muito vivas.
  6. Evite alimentos transgênicos, com o símbolo T, conforme abaixo (a grande maioria dos alimentos com soja, milho e óleo canola) com exceção dos alimentos orgânicos.
Você mesmo pode identificar esses alimentos. Para isso, consulte a lista de aditivos abaixo, leve-a junto quando for às compras e procure por eles na lista de ingredientes nos rótulos dos produtos. É possível baixar a lista pelo celular, enquanto estiver no mercado.

Veja também o Guia dos Doze Piores Aditivos Alimentares pelo EWG

A seguir, você encontra a lista com aditivos mais comuns. Fique atento aos que você deve evitar (em vermelho) e aos que podem causar reações alérgicas ().
Não faça suas compras sem consultar esta lista. Basta imprimir!

Agentes de textura
INS 406 - Agar-agar
INS 407 - Carragenina
INS 412 - Goma de Guar
INS 432 - Polisorbato 20
INS 433 - Polisorbato 80
INS 520 - Sulfato de alumínio

Intensificadores de sabor
INS 620 - Ácido glutâmico
INS 621 - Glutamato monossódico
INS 628 - Guanilato de potássio
INS 631 - Inosinato dissódico

Corantes
INS 102 - Tartrazina
INS 110 - Amarelo crepúsculo
INS 120 - Cochonilha
INS 124 - Vermelho Ponceau 4R
INS 127 - Eritrosina
INS 150A - Caramelo 
INS 171 - Dióxido de Titânio
o!
Conservantes
INS 200 - Ácido sórbico
INS 210 - Ácido benzóico
INS 211 - Benzoato de sódio
INS 220 - Dióxido de enxofre
INS 249 - Nitrito de potássio
INS 250 - Nitrito de sódio
INS 251 - Nitrato de sódio
INS 252 - Nitrato de potássio
INS 284 - Ácido Bórico

Antioxidante e reguladores de acidez
INS 320 - Butil-hidroxianisolo (BHA)
INS 321 - Butil-hidroxitolueno (BHT)
INS 322 - Lecitinas
INS 338 - Ácido fosfórico
INS 341 - Fosfato de cálcio
INS 249 - Nitrito de potássio
INS 250 - Nitrito de sódio
INS 251 - Nitrato de sódio
INS 252 - Nitrato de potássio
INS 284 - Ácido Bórico
INS 330 - Ácido Cítrico

Fontes:

quarta-feira, 22 de julho de 2015

20 Mitos da Nutrição Tradicional em que a Maioria das Pessoas Acreditam (Embora Terem Comprovado que Estão Errados)


Tradução do artigo realizada em 28/07/2015 e exibido em inglês em meu blog aqui.

A Nutrição tradicional está cheia de bobagem. Apesar dos nítidos avanços na ciência da nutrição, os velhos mitos não parecem estar desaparecendo. Aqui estão 20 mitos da Nutrição Tradicional que foram desmascarados por pesquisas científicas.


Mito 1: A Dieta Mais Saudável é a que Possui Baixo Teor de Gorduras, a Dieta High-Carb (com Alto Teor de Carboidratos) com Muitos Grãos

Várias décadas atrás, toda a população foi aconselhada a ingerir uma dieta com baixo teor de gordura e rica em carboidratos (1).
Na época, não havia um único estudo que demonstrasse que esta dieta realmente poderia prevenir doenças.
Desde então, muitos estudos de alta qualidade foram feitos, incluindo na Iniciativa de Saúde da Mulher (Women’s Health Initiative), que é o maior estudo de nutrição da história.
Os resultados foram claros ... esta dieta não causa perda de peso, previne o câncer ou reduz o risco de doença cardíaca (2, 3, 4, 5).

    Conclusão: Numerosos estudos têm sido feitos sobre a dieta com baixo teor de gordura e rica em carboidratos. Esta dieta não apresenta nenhum efeito sobre o peso corporal ou o risco de doenças a longo prazo.


Mito 2: O Sal Deve Ser Reduzido para Abaixar a Pressão Arterial e Reduzir os Ataques Cardíacos e Derrames ou AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais)


O mito sal ainda está vivo e forte, embora nunca tenha existido qualquer suporte científico decente para tal.
Apesar de que a redução de sal possa reduzir a pressão arterial por cerca de 1-5 mm / Hg, em média, isto não tem qualquer efeito sobre ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte (6, 7).
Claro, se você tiver uma condição médica como a hipertensão sensível ao sal, então, você pode ser uma exceção (8).
Mas o conselho da saúde pública de que todos devem diminuir sua ingestão de sal (e você tem que comer alimentos sem sabor) não se baseia em evidências.

    Conclusão: Apesar de modesta redução da pressão arterial, reduzindo o consumo de sal / cloreto de sódio não reduz o risco de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte.


Mito 3: É melhor Comer Pequenas Refeições Várias Vezes ao Longo do Dia para "Acelerar o Metabolismo"

Afirma-se frequentemente que as pessoas devem comer pequenas refeições várias vezes ao longo do dia para manter o metabolismo acelerado.
Mas os estudos discordam claramente disso. Comer 2-3 refeições por dia tem exatamente o mesmo efeito sobre o total de calorias queimadas quanto comer 5-6 (ou mais) pequenas refeições (9, 10).

Comer com frequência pode ter benefícios para algumas pessoas (como prevenção da fome excessiva), mas é incorreto dizer que isso afeta a quantidade de calorias que queimamos.


Há estudos que que até mesmo mostram que comer muitas vezes pode ser prejudicial ... um novo estudo saiu mostrando recentemente que refeições mais frequentes aumentaram dramaticamente a gordura do fígado e a gordura abdominal em uma dieta de alto teor calórico (11).


    Conclusão: Não é verdade que comer pequenas refeições diversas vezes ao dia, leva a um aumento na quantidade de calorias queimadas durante todo o dia. Refeições frequentes podem até aumentar o acúmulo de barriga insalubre e gordura no fígado.


Mito 4: Gemas de Ovos Devem Ser Evitadas, Porque Elas são Ricas em Colesterol, o que Leva à Doença Cardíaca

Temos sido aconselhados a não consumir os ovos inteiros, porque as gemas são ricas em colesterol.
No entanto, o colesterol na dieta tem muito pouco efeito sobre o colesterol no sangue, pelo menos para a maioria das pessoas (12, 13).
Os estudos mostraram que os ovos elevam o "bom" colesterol e não aumentam o risco de doença cardíaca (14).
Uma revisão de 17 estudos com um total de 263.938 participantes demonstrou que comer ovos não teve efeito sobre o risco de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral em indivíduos não-diabéticos (15).
No entanto ... tenha em mente que alguns estudos descobriram um aumento do risco de ataque cardíaco em diabéticos que comem ovos (16).
Ovos realmente estão entre os alimentos mais nutritivos do planeta e quase todos seus nutrientes são encontrados nas gemas.
Dizer às pessoas para jogar as gemas fora pode ter sido o conselho mais ridículo na história da nutrição.

    Conclusão: Apesar dos ovos serem ricos em colesterol, eles não aumentam o colesterol no sangue ou aumentam o risco de doença cardíaca para a maioria das pessoas.


Mito 5: Trigo Integral é um Alimento Saudável e uma Parte Essencial de uma Dieta "Equilibrada"

 
Trigo tem feito parte da nossa dieta por um tempo muito longo, mas isto mudou devido à sua manipulação genética na década de 1960.
O "novo" trigo é significativamente menos nutritivo do que as variedades mais antigas (17).
Estudos preliminares mostraram que, em comparação com trigo mais antigo, o trigo moderno pode aumentar os níveis de colesterol e marcadores inflamatórios (18, 19).
Ele também causa sintomas como dor, inchaço, cansaço e redução da qualidade de vida em pacientes com síndrome do intestino irritável (20).
Considerando que algumas das variedades mais antigas, como Einkorn e Kamut podem ser relativamente saudáveis, trigo moderno não é.
Além disso, não vamos esquecer que o rótulo "grão integral" é uma piada ... esses grãos geralmente foram pulverizados até se tornarem uma farinha muito fina, logo eles têm efeitos metabólicos semelhantes aos grãos refinados.

    Conclusão: O trigo que a maioria das pessoas está comendo atualmente é prejudicial à saúde. É menos nutritivo e pode aumentar os níveis de colesterol e marcadores inflamatórios.


Mito 6: Gordura Saturada Aumenta o Colesterol LDL no Sangue, Aumentando o Risco de Ataques Cardíacos

Durante décadas, temos sido informados de que a gordura saturada aumenta o colesterol e causa doenças cardíacas.
Na verdade, essa crença é a pedra angular das orientações dietéticas modernas.
No entanto ... a revisão de vários estudos sólidos têm mostrado recentemente que a gordura saturada não está ligada a um aumento do risco de morte por doença cardíaca ou por acidente vascular cerebral (21, 22, 23).
A verdade é que as gorduras saturadas elevam o HDL (o "bom" colesterol) e transformam as partículas de LDL pequenas em LDL grandes, o que está ligado à um risco reduzido de problemas de saúde (24, 25, 26).
Para a maioria das pessoas, comer quantidades razoáveis de gordura saturada é completamente seguro e totalmente saudável.

    Conclusão: Vários estudos recentes têm demonstrado que o consumo de gordura saturada, não aumenta o risco de morte por doença cardíaca ou por acidente vascular cerebral (AVC).


Mito 7: O Café é Prejudicial à Saúde e Deve Ser Evitado

 O café tem sido considerado nocivo à saúde, principalmente por causa da cafeína. No entanto, a maioria dos estudos, na verdade, mostram que o café possui poderosos benefícios à saúde.

Isto pode ser devido ao fato de que o café é a maior fonte de antioxidantes na dieta ocidental, superando os frutas e legumes ... combinados (27, 28, 29).

Pessoas que bebem café têm um risco muito menor de depressão, diabetes tipo 2, mal de Alzheimer, Parkinson ... e alguns estudos ainda mostram que elas vivem mais do que as pessoas que não bebem café (30, 31, 32, 33, 34).

    Conclusão: Apesar de ser visto como insalubre, o café é repleto de antioxidantes. Numerosos estudos mostram que pessoas que bebem café vivem mais e apresentam um menor risco de muitas doenças graves.


Mito 8: Comer Gordura Engorda ... por isso, se Você quer Perder Peso, Você Precisa Comer Menos Gordura

Gordura é a substância que está sob nossa pele, fazendo-nos parecer macios e cheios.
Por isso, parece lógico que a ingestão de gordura nos faria ter ainda mais da mesma.
No entanto, isto depende inteiramente do contexto. Dietas que são ricas em gordura e carboidratos podem fazer você engordar, mas não é por causa da gordura.
Na verdade, as dietas que são ricas em gordura (mas pobres em carboidratos) levam consistentemente a uma maior perda de peso do que as dietas de baixa gordura ... mesmo quando os grupos de dieta de baixa gordura restringem calorias (35, 36, 37).

    Conclusão: Os efeitos de ganho de peso em dietas alta em gorduras dependem inteiramente do contexto. Uma dieta que é rica em gorduras, mas pobre em carboidratos leva a uma maior perda de peso do que uma dieta de baixa gordura.


Mito 9: Uma Dieta Rica em Proteína Sobrecarrega os Rins e Aumenta o Risco de Doença Renal


 Diz-se frequentemente que a proteína proveniente da alimentação, sobrecarrega os rins e aumenta o risco de insuficiência renal.
Embora seja verdade que as pessoas com doença renal estabelecida, devam reduzir a ingestão de proteína, isso absolutamente não é verdade para pessoas saudáveis.
Numerosos estudos, mesmo em atletas que ingerem grandes quantidades de proteína, mostram que uma alta ingestão de proteína é perfeitamente segura (38, 39, 40).
Na verdade, uma maior ingestão de proteína diminui a pressão arterial e ajuda a combater o diabetes tipo 2 ... que são dois dos principais fatores de risco para a insuficiência renal (41, 42).
Também não vamos esquecer que a proteína reduz o apetite e auxilia na perda de peso, em contrapartida, a obesidade é outro fator de risco para a insuficiência renal (43, 44).

    Conclusão: Ingerir uma grande quantidade de proteína não tem efeitos adversos sobre a função renal em pessoas saudáveis e reduz inúmeros fatores de risco.


Mito 10: Produtos Lácteos Integrais são Ricos em Gorduras Saturadas e Calorias ... Aumentando o Risco de Doenças Cardíacas e Obesidade


Produtos lácteos integrais estão entre as mais ricas fontes de gordura saturada na dieta e possuem muitas calorias.
Por esta razão, tem-se falado para consumir produtos lácteos desnatados ou "lights".
No entanto, os estudos não condizem com isso. Consumir produtos lácteos integrais não está associado a um aumento de doenças cardíacas e, está ainda, associado a um menor risco de obesidade (45).
Nos países onde as vacas são alimentadas com pasto, comer laticínios integrais é, na verdade, associado a um risco até  69% menor de doenças cardíacas (46, 47).
Pelo contrário, os principais benefícios dos laticínios estão em suas gorduras. Portanto, escolher os produtos lácteos com baixo teor de gordura é uma ideia terrível.
Claro ... isso não significa que você deva exagerar e ingerir enormes quantidades de manteiga em seu café, mas isso significa que quantidades razoáveis de produtos lácteos integrais de vacas alimentados com pasto são seguros e saudáveis.

    Conclusão: Apesar de serem ricos em gordura saturada e calorias, estudos mostram que produtos lácteos integrais estão ligados a um risco reduzido de obesidade. Nos países onde as vacas são alimentadas com
pasto, o leite integral está relacionado à uma redução de doenças cardíacas.

Mito 11: Todas as Calorias são Iguais, não Importa de Quais Tipos de Alimentos Elas Sejam Provenientes 

 
É simplesmente falso que "todas as calorias são criadas iguais".
Diferentes alimentos passam por diferentes vias metabólicas e têm efeitos diretos na queima de gordura e nos hormônios e nos centros cerebrais que regulam o apetite (48, 4950).
Uma dieta rica em proteínas, por exemplo, pode aumentar a taxa metabólica em 80 a 100 calorias por dia e reduzir significativamente o apetite (515253).

Em um estudo, tal dieta fez com que as pessoas automaticamente comessem 441 calorias a menos por dia. Eles também perderam 5 kg em 12 semanas, apenas adicionando proteína à sua dieta (54).
muitos mais exemplos de diferentes alimentos que têm efeitos muito diferentes sobre a fome, hormônios e saúde. Porque uma caloria não é uma caloria.

    Conclusão: Nem todas as calorias são criadas iguais, porque diferentes alimentos e macronutrientes passam por diferentes vias metabólicas. Eles têm diferentes efeitos sobre a fome, hormônios e saúde.

Mito 12: Alimentos com Baixo Teor de Gordura são Saudáveis, Porque Contêm Quantidades Menores de Calorias e de Gordura Saturada


Quando as primeiras orientações sobre o consumo de alimentos com baixo teor de gordura surgiram, os fabricantes de alimentos responderam com todos os tipos de "alimentos saudáveis" (lights ou desnatados).
O problema é ... esses alimentos têm um gosto horrível quando a gordura é removida, por isso, os fabricantes de alimentos adicionaram um monte de açúcar no lugar da gordura.
A verdade é que o excesso de açúcar é extremamente prejudicial, enquanto a gordura naturalmente presente nos alimentos não é (55, 56).

    Conclusão: Alimentos processados de baixo teor de gordura (lights ou desnatados), tendem a possuir teores muito elevados de açúcar, o que é muito mais prejudicial à saúde do que a gordura que está naturalmente presente nos alimentos.

Mito 13: Consumo de Carne Vermelha Aumenta o Risco de Todos os Tipos de Doenças ... Incluindo Doenças Cardíacas, Diabetes tipo 2 e Câncer

 
Estamos constantemente sendo alertados sobre os "perigos" de comer carne vermelha.
É verdade que alguns estudos mostraram efeitos negativos, mas eles foram geralmente feitos com quantidades enormes de carnes processadas (embutidos e outras) e carne não processada juntas.
Os maiores estudos (um com mais de 1 milhão de pessoas, o outro com mais de 400 mil) mostram que a carne vermelha não processada não está ligada a um aumento de doenças cardíacas nem de diabetes tipo 2 (57, 58).
Dois estudos de revisão também têm demonstrado que a ligação com o câncer não é tão forte como algumas pessoas gostariam que você acreditasse. A associação é pequena em homens e inexistente nas mulheres (59, 60).
Então ... não tenha medo de comer carne. Apenas certifique-se de comer carne não processada e não cozinhe demais, porque comer muita carne queimada pode ser prejudicial.

    Conclusão: É um mito de que comer carne vermelha não processada aumenta o risco de doenças cardíacas e diabetes. A ligação com o câncer também é exagerada, os maiores estudos encontraram apenas um efeito pequeno em homens e nenhum efeito nas mulheres.

Mito 14: As Únicas Pessoas que não Devem Ingerir Glúten São os Pacientes com Doença Celíaca, Cerca de 1% da População


Alega-se frequentemente que ninguém se beneficiaria de uma dieta livre de glúten, exceto pacientes com doença celíaca. Esta é a forma mais grave de intolerância ao glúten, que afeta menos de 1% das pessoas (61, 62).
Mas outra condição chamada de sensibilidade ao glúten é muito mais comum e pode afetar cerca de 6-8% das pessoas, embora não existam boas estatísticas disponíveis ainda (63, 64).
Os estudos mostraram também que as dietas sem glúten podem reduzir os sintomas da síndrome do intestino irritável, esquizofrenia, autismo e epilepsia (65, 66, 67, 68).
No entanto ... as pessoas devem comer alimentos que são naturalmente sem glúten (como plantas e animais), não "produtos" sem glúten. Junk food sem glúten é pior ainda.
Mas tenha em mente que a questão do glúten é realmente muito complicada e não há respostas claras ainda. Alguns novos estudos sugerem que podem haver outros compostos no trigo que provocam alguns dos problemas digestivos, e não o próprio glúten.

    Conclusão: Estudos têm demonstrado que muitas pessoas podem se beneficiar de uma dieta livre de glúten, não apenas pacientes com doença celíaca.

Mito 15: Perder Peso só Depende de Força de Vontade, Comer Menos e Exercitar-se mais


A perda de peso (e ganho) é frequentemente atribuída à força de vontade e `as "calorias ingeridas X as calorias  queimadas."
Mas isso é completamente impreciso.
O corpo humano é um sistema biológico altamente complexo com várias hormônios e centros cerebrais que regulam quando, o quê e quanto nós comemos.
Sabe-se bem que a genética, hormônios e vários fatores externos têm um enorme impacto sobre o peso corporal (69).
Junk food pode também ser extremamente viciante, fazendo com que as pessoas, literalmente, percam o controle sobre seu consumo (70, 71).
Embora ainda seja responsabilidade do indivíduo fazer algo sobre seu problema de peso, culpar a obesidade por algum tipo de falha moral é inútil e impreciso.

    Conclusão: É um mito que o ganho de peso é causado por algum tipo de falha moral. Genética, hormônios e todos os tipos de fatores externos têm um efeito enorme.

Mito 16: Gorduras Saturadas e Gorduras Trans são Similares ... Elas são as Gorduras "Ruins" que Precisamos Evitar 
 
As organizações de saúde tradicionais, muitas vezes englobam as gorduras saturadas e as artificiais gorduras trans na mesma categoria ... chamando-as de gorduras "ruins". 
É verdade que as gorduras trans são prejudiciais. Elas estão ligadas à resistência à insulina e à problemas metabólicos, aumentando drasticamente o risco de doenças do coração (72, 73, 74).
No entanto, a gordura saturada é inofensiva, então não faz absolutamente nenhum sentido agrupar esses dois tipos de gordura na mesma categoria.
Curiosamente, essas mesmas organizações também aconselham-nos a consumir óleos vegetais como óleos de soja e canola.
Mas estes óleos são efetivamente carregados com gorduras nocivas ... um estudo descobriu que 0,56-4,2% dos ácidos graxos destes são as gorduras trans tóxicas (75)!

    Conclusão: Muitas organizações de saúde tradicionais englobam as gorduras trans e gorduras saturadas na mesma categoria, o que não faz sentido. As gorduras trans são prejudiciais, gorduras saturadas não são.


Mito 17: A Proteína Rouba Cálcio dos Ossos e Aumenta o Risco de Osteoporose


Geralmente acredita-se que a ingestão de proteína aumente a acidez do sangue e roube cálcio dos ossos, levando à osteoporose.
Embora seja verdade que uma elevada ingestão de proteína aumenta a excreção de cálcio, a curto prazo, este efeito não persiste a longo prazo.
A verdade é que uma alta ingestão de proteína está ligada a um risco maciçamente reduzido de osteoporose e fraturas na velhice (76, 77, 78).
Este é um exemplo de onde seguir cegamente a sabedoria convencional nutricional terá o efeito oposto do que se pretendia!

   Conclusão: Numerosos estudos têm mostrado que comer mais proteína (e não menos) está ligado a um risco reduzido de osteoporose e fraturas.


Mito 18: Dietas Low-Carb (Baixo Teor de Carboidratos) são Perigosas e Aumentam seu Risco de Doença Cardíaca

 
As dietas low-carb têm sido populares por muitas décadas.
 Profissionais da nutrição tradicional têm constantemente nos advertido que estas dietas irão acabar entupindo nossas artérias.
No entanto, desde o ano de 2002, mais de 20 estudos têm sido realizados sobre a dieta low-carb são responsáveis por uma maior perda de peso e reduzem a maioria dos fatores de risco de doenças do coração, mais do que a dieta de baixo teor de gorduras (79, 80).
Embora a maré esteja mudando lentamente, muitos "especialistas" ainda alegam que tais dietas são perigosas, então, continuam a promover o fracassado dogma de baixo teor de gordura que a ciência tem demonstrado ser totalmente inútil.
Claro, as dietas de baixo teor de carboidratos não são para todos, mas é muito claro que elas podem ter grandes benefícios para as pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica ... alguns dos maiores problemas de saúde no mundo (81, 82, 83, 84).

    Conclusão: Apesar de terem sido demonizadas no passado, muitos novos estudos têm demonstrado que dietas de baixo teor de carboidratos (low-carb) são muito mais saudáveis do que as dietas de baixo teor de gorduras ainda recomendadas por tradicionais.


Mito 19: O Motivo Principal pelo qual o Açúcar é Nocivo, é Porque Fornece Calorias "Vazias"


Praticamente todos concordam que o açúcar não é saudável, quando consumido em excesso.
Mas muitas pessoas ainda acreditam que ele só é ruim, porque fornece calorias vazias.
Bem ... nada poderia estar mais longe da verdade.
Quando consumido em excesso, o açúcar pode causar graves problemas metabólicos (85, 86).
Muitos especialistas  atualmente acreditam que o açúcar pode ser a causa de alguns dos maiores assassinos do mundo ... incluindo obesidade, doenças cardíacas, diabetes e até mesmo câncer (87, 88, 89, 90).
Embora o açúcar seja aceitável em pequenas quantidades (especialmente para aqueles que são fisicamente ativos e metabolicamente saudáveis), pode ser um desastre completo quando consumido em excesso.

Mito 20: Óleos Refinados de Sementes e Óleos Vegetais como Soja e Milho Possuem Menores Teores de Colesterol e São Super Saudáveis
 
Óleos vegetais como os óleos de soja e milho são ricos em gorduras poli-insaturadas Omega-6, que foram demonstradas reduzir os níveis de colesterol.
Mas é importante lembrar que o colesterol é um fator de risco para doenças do coração, não uma doença em si.
Só porque alguma coisa melhora um fator de risco, isso não significa que ela irá afetar o problema final como ataques cardíacos ou morte ... que é o que realmente conta.
A verdade é que vários estudos têm mostrado que estes óleos aumentam o risco de morte, de ambas as doenças do coração e câncer (91, 92, 93).
Mesmo que estes óleos tenham sido demonstrados causar doença cardíaca e matar pessoas, as organizações de saúde tradicionais ainda estão nos dizendo para consumi-los.

Eles simplesmente não entendem ... quando substituímos alimentos de verdade por alimentos processados falsos, engordamos e adoecemos.
 Quantas décadas de "pesquisa" são necessárias para descobrirem isso?

Fonte:

http://eatlocalgrown.com/article/13256-mainstream-nutrition-myths-proved-wrong.html

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Vídeo: Como Fazer Manteiga Ghee

É o óleo purificado da manteiga, onde toda a água e os elementos sólidos e toxinas da gordura do leite e lactose são completamente removidos. Embora seja inteiramente preparado a partir da manteiga, suas propriedades, de acordo com a Ayurveda, diferem muito da manteiga em si. Quando o ghee é preparado através do método tradicional de aquecimento e coação (ato de coar), toda a água é evaporada e os elementos sólidos da gordura do leite são completamente removidos. O resultado é um óleo dourado e brilhantemente transparente que não fica rançoso. Este é o ouro líquido que aparece nas antigas escrituras indianas. E este é o ghee que encontrará um lugar em todos os alimentos que você preparar.


O ghee preparado adequadamente apresenta as seguintes qualidades: não contém sal, não contém lactose, não produz fumaça em temperaturas altas, não necessita de refrigeração.  É utilizado por naturopatas em diversas culturas, que extraem seus poderes curativos e rejuvenescedores. E para aqueles com alergias graves a laticínios, é uma parte integral da dieta com alto grau de restrição.


Durante este processo, a manteiga sem sal é derretida, devagar, e as gorduras saturadas vêm para a superfície em blocos, formando uma camada de espuma densa. Esta espuma é retirada várias vezes, até que se eliminem todos os resíduos da manteiga, até que toda a água evapore e reste apenas o óleo, que é então coado em um tecido fino. O processo de clarificação da manteiga dura em torno de 1 a 2 horas, dependendo da quantidade usada.


Embora isso não esteja mostrado nesta imagem, é melhor que seja preparado em panela de vidro ou inox, em banho Maria. Coloque água numa panela, com um pano no fundo, e o recipiente com a manteiga dentro. Desta forma, a manteiga não queimará.


Na Ayurveda, o Ghee é considerado Rasayana, ou seja, um alimento rejuvenescedor e regenerador, um tonificante que aumenta a força e a expectativa de vida, de propriedades emolientes, que serve de base para diversas preparações medicinais – é considerado um ótimo “portador” para todas as ervas que são tomadas com ele. Além disso é utilizado em técnicas de massagens, pois nutre tecidos profundos, sendo muito bom para peles secas e para prevenir rugas. Ele é bom para todo o tipo de pessoas.


Também é extremamente benéfico para o fígado, útil para inflamações gastrointestinais e no combate a úlceras, ajuda a equilibrar o fogo digestivo no organismo, fortalece o sistema imunológico, ajuda no tratamento dos pulmões, a melhorar a memória e é utilizado em algumas técnicas para refrescar e nutrir os olhos. É um ótimo purificador dos canais e condutos do organismo, não apenas os físicos, mas também os energéticos e sutis. É um tônico que fortalece e regenera os fluidos, e é lubrificante, aumentando a flexibilidade.


Tem um sabor maravilhoso e é um ótimo óleo para cozinhar. Além de seu aroma refinado e sabor delicado, tem alto nível de resistência ao calor, elevado ponto de fumaça e não queima facilmente.   Legumes, verduras, tortas e outros alimentos preparados com Ghee são muito saborosos e nutritivos.


OBSERVAÇÕES:
1- Quando dourar temperos no ghee, tenha-os à mão, pois, uma vez aquecido, ele atinge rapidamente temperaturas bem altas.
2- Evite deixar cair água no ghee quente, pois esta combinação pode respingar gordura quente de forma perigosa.
3- A temperatura do ghee para frituras deve ser médio-baixo e estará no ponto quando dourar o alimento em 1 minuto.  Não coloque muitas porções de uma só vez, pois isto fará com que ele se esfrie e o resultado pode não sair satisfatório.
4- Pode-se utilizar o ghee para frituras várias vezes, sem saturar. Basta filtrá-lo após o uso.
5- Depois de pronto o ghee pode ser temperado, misturado a ervas, aromatizado a gosto ou simplesmente puro. É delicioso para passar no pão, adicionar a pratos frios, para o preparo de massas, refogados e frituras.


Fontes:

http://youtu.be/oxOUXwXalNg

http://www.comertreinareamar.com.br/

http://blog.opovo.com.br/yoga/ghee-manteiga-clarificada/

http://ahau.org/ghee-manteiga-clarificada/

terça-feira, 2 de junho de 2015

Água Alcalina: Se Você Caisse nesta " Mania da Água ", Poderia Fazer Maiores Estragos

  https://assets.entrepreneur.com/content/3x2/1300/agua_venta.jpg
Tradução do artigo do Dr. Mercola realizada por mim, de 11/09/2010, presente também em meu blog neste link em inglês.
Comentários do Dr. Mercola:
A água pura limpa é uma pedra angular da boa saúde. Seu corpo é principalmente constituído por água, de modo que o consumo contínuo de água é essencial para todas as suas funções.

É de conhecimento comum que a maioria das fontes de água estão agora poluídas, mas há uma enorme confusão sobre que tipo de água potável é a que promove uma saúde melhor, e que tipo de tratamento de água doméstico (em casa) produz a melhor água potável.


Hoje, muitas pessoas estão escolhendo refrigerante em vez de água pura como sua principal bebida, e a saúde de toda uma cultura está em risco.


A principal fonte de calorias nos EUA vem do xarope de milho, principalmente sob a forma de refrigerante. Americanos bebem uma média de um litro de refrigerante a cada semana, e esse consumo excessivo de frutose é a força motriz por trás da obesidade e doença crônica degenerativa neste país.


A estratégia mais prática e econômica para combater a obesidade e doença crônica é substituir todos os refrigerantes e outras bebidas doces por água pura.


O problema é, a maioria dos suprimentos de água pública estão carregados de contaminantes perigosos, como subprodutos de desinfecção (DBPs), fluoreto (flúor) e drogas farmacêuticas (medicamentos), citando apenas alguns. No entanto, você precisa fazer da água a sua bebida de escolha, se você quiser ser saudável - mas deve ser água purificada ou filtrada.


Mas, além da filtragem de água, há também a questão do pH - água alcalina versus água ácida. Há muitas alegações de saúde surpreendentes sendo feitas sobre a água alcalina, mas elas são verdadeiras? A maioria delas não são.


A teoria por trás água alcalina é, em poucas palavras, que a água alcalina (ionizada) é um poderoso antioxidante com elétrons excedentes que podem "eliminar" os perigosos radicais livres que correm em suas veias. Os comerciantes afirmam que a água alcalina pode corrigir o excesso de acidez presente em seus tecidos, o que pode, então, evitar ou reverter o câncer, a artrite e outras doenças degenerativas. [I]


Acima está a minha entrevista com Tomasz Houston sobre este tema. Ele é um veterano de 10 anos na indústria de filtração da água e este artigo abrange alguns dos itens que discutimos em nossa entrevista. O segmento é uma parte de uma entrevista muito mais longa que irá ao ar em futuras edições. Além disso, eu entrevistei outros dois peritos sobre este tema e ambos concordam que ionizadores que produzem água alcalina não são a melhor opção.


"A FALSA CURA DA ÁGUA'


Quando postei um comentário em minha página do Facebook, anunciando que eu estava entrevistando Houston, eu pedi que as pessoas fizessem perguntas e a pergunta mais popular, de longe, foi beber ou não água alcalina.


Muitos entusiastas da água alcalina estão convencidos de seus poderes são incomparáveis e irão veementemente defendê-la. Eu também estou certo de que muitos irão postar objeções vigorosas à minha posição, e o que é uma escolha deles. É também a minha escolha e responsabilidade, fornecer informações sobre um sistema que muitas pessoas estão acreditando fornecer benefícios de saúde que me parecem injustificados.


Não se pode olhar para o pH alcalino sozinho para determinar o valor da água. Embora muitas das melhores águas devam ser ligeiramente alcalinas, tem muito mais a ser analisado do que o pH sozinho.


Há uma infinidade de depoimentos e os chamados estudos científicos na internet, alegando que a água alcalina irá curar qualquer doença. Muitos consumidores, lutando para fazer jus ao jargão científico, eventualmente, começam a discordar e ficam frustrados. A realidade é que a maior parte da informação que circula é distribuída por profissionais de marketing inteligente, com pouquíssima validade científica para dar suporte às reivindicações feitas por eles.


Para complicar as coisas é o fato de que a maioria dos aparelhos alcalinizadores de água estão sendo comercializados por empresas de marketing multi-nível (MLM)  com uma ética questionável. Eles vendem uma máquina muito cara, para o qual você obterá um bom desconto, se você se inscrever como um representante, e uma vez que você faz parte do marketing multi-nível, você não pode mudar de ideia sobre seus benefícios (especialmente se você está vendendo os aparelhos) - mesmo se você perceber que a água alcalina não está mais "funcionando" para você.

Eu pessoalmente tenho sido abordado muitas vezes e incentivado a vender estes aparelhos e haveria um grande lucro se eu tivesse escolhido fazer isso. Mas eu nunca iria promover qualquer coisa que eu nunca usaria pessoalmente, e posso garantir-vos que eu nunca usaria a maioria dos aparelhos que se encontram no mercado que produzem água alcalina como uma fonte regular de água.

Algumas pessoas experimentam um "furor" inicial, quando eles começam a beber água alcalina. Isso pode ser facilmente atribuído a desintoxicação, e ao fato de que eles provavelmente estão apenas ficando melhor hidratados.


A desintoxicação é a única vantagem deste tipo de água, e este benefício é limitado para usar em um período MUITO CURTO DE TEMPO (não mais do que uma ou duas semanas). Eu vou falar sobre o que se sabe sobre a água alcalina, mas primeiro você precisará de um entendimento básico das propriedades da água e algumas definições.



TIPOS DE ÁGUA DISPONÍVEIS PARA VOCÊ

Como irei rever em uma futura entrevista com Houston, existem muitas razões pelas quais você dever evitar beber água da torneira, ou como Daniel Vitalis, um entusiasta de água bruta, refere-se a ela: "Líquido de Torneira" Ele acredita que chamar o que flui de sua torneira não filtrada de "água" é ser excessivamente generoso, e eu tenho que concordar. Em termos de tipos de água, aqui estão algumas definições básicas para manter em mente:

  • Água purificada: A água que é processada fisicamente para remover impurezas (por exemplo, a destilação, a deionização, osmose reversa, filtração de carbono ou carvão ativado, etc.)
  • Água destilada: A água que é fervida e evaporada, separando-se dos seus sais minerais dissolvidos, e, em seguida, o vapor é condensado.
  • Água engarrafada: Esta água é tipicamente de uma nascente ou passou por osmose reversa antes de ser engarrafada. No entanto, algumas marcas são simplesmente água da torneira engarrafada que pode ou não pode ter passado por qualquer filtragem adicional.
  • A água alcalina: A água que foi separada em frações alcalinas e ácidas usando a eletrólise, que aproveita as cargas elétricas que ocorrem naturalmente, encontradas nos íons de magnésio e de cálcio; na indústria de água potável.
  • Água deionizada ou desmineralizada: água em que os íons de minerais (tais como sais de sódio, cálcio, ferro, cobre, cloreto e brometo) foram removidos através da exposição destes à resinas carregadas eletricamente que atraem e se ligam aos sais.
  • Água dura e água mole: A água dura é qualquer água contendo uma quantidade considerável de minerais dissolvidos; água mole é a água tratada em que o único cátion (íon carregado positivamente) é o sódio.
ENTENDENDO O PH

O conceito de acidez ou alcalinidade de seu corpo - ou da água - é baseado na escala de pH. Por isso é necessário ter uma compreensão básica do que é pH. PH é simplesmente uma medida da concentração de íons de hidrogênio. Na verdade, a sigla "pH" é a abreviação de "potencial de hidrogênio ou potencial hidrogeniônico". Quanto maior for o pH de um líquido, menos íons de hidrogênio livres ele tem ; quanto menor o pH, o hidrogênio mais íons de hidrogênio livres ele tem. Uma unidade de pH reflete uma mudança de dez vezes na concentração de íons - por exemplo, há dez vezes mais íons de hidrogênio disponíveis a um pH de 7, do que a um pH de 8 [ii].
pH scale

A escala de pH vai de 0 a 14, e um pH de 7 é neutro. Qualquer coisa com um pH inferior a 7 é considerado ácido, sendo o ácido de bateria o exemplo mais extremo,  cerca de 1. Qualquer coisa com um pH acima de 7 é alcalina (básica), com lixívia na parte superior da escala, em torno de 13. [iii] A água natural em nosso planeta varia de pH 6,5-9,0, dependendo do solo e da vegetação circundante, das variações sazonais e do tempo, e até mesmo do período do dia, devido à luz solar. As atividades humanas influenciam ainda mais o pH da nossa água, devido às barragens de poluentes industriais tóxicos. De acordo com um site educacional chamado Água na Web


"Poluentes na água podem fazer com que tenham maior quantidade de algas e um maior crescimento das plantas, como resultado do aumento de temperatura ou de nutrientes em excesso, fazendo com que os níveis de pH aumentem. Embora essas pequenas mudanças no pH não sejam susceptíveis de ter um impacto direto sobre a vida aquática, eles influenciam muito a disponibilidade e solubilidade de todas as formas químicas no lago e podem agravar problemas nutricionais. Por exemplo, uma alteração no pH pode aumentar a solubilidade do fósforo, tornando-o mais disponível para o crescimento da planta, resultando em uma demanda maior de oxigênio dissolvido a longo prazo. "

A maioria dos animais e plantas aquáticas se adaptaram à vida na água com um pH muito específico, e morreriam mesmo com leves mudanças de pH. Um pH abaixo de 4 ou acima de 10 mataria a maioria dos peixes, e pouquíssimos animais podem tolerar águas com um pH abaixo de 3 ou acima de 11 [iv]. Com os ecossistemas tão sensíveis às mudanças do pH, não deveria ser surpresa alguma que VOCÊ, como um outro organismo vivo neste planeta, fosse sensível ao pH da sua água também.


ORIENTAÇÕES PARA O PH DA SUA ÁGUA POTÁVEL


Então, quais são as recomendações para o pH da água potável mais adequado? A QUEM publicou um documento de quase 600 páginas chamado "Orientações para a qualidade da água potável" (“Guidelines for Drinking-water Quality”).  [V] Neste tomo volumoso, você esperaria encontrar tudo o que você sempre quis saber sobre sua água potável, certo? Bem, tudo, exceto pela recomendação de pH - não existem diretrizes baseadas em saúde para pH! Eles afirmam que o pH geralmente "não tem impacto direto sobre os consumidores", mas eles também escrevem que o pH é um dos "parâmetros de qualidade operacionais da água mais importantes." Eles recomendam que o seu pH da sua água esteja no intervalo de 6,5-8,0 de modo a não corroer suas tubulações - e não estamos falando de encanamentos do seu corpo:

"Alcalinidade e gestão dos níveis de cálcio também contribuem para a estabilidade da água e controlam a sua corrosividade ao encanamentos e sistema de abastecimento de água. A falha em minimizar a corrosão pode resultar na contaminação da água potável e em efeitos adversos em seu sabor e aparência".
Parece que a QUEM está mais preocupada com as tubulações de sua casa do que os "tubos" em seu corpo. O mais provável é que o pH ideal da água que fomos projetados para beber seja algo entre 6,5 e 8. Acima ou abaixo deste nível pode ter outros fins, tais como desinfecção, mas eu tomaria cuidado ao beber água potável  fora desse intervalo.

ESTUDO CIENTÍFICO  I SOBRE A ALCALINIDADE: FLORA E FAUNA


Embora o estudo científico seja claro que a água altamente alcalina tem efeitos prejudiciais sobre plantas e animais, não há muitos estudos com seres humanos. Uma revisão da literatura transforma-se em uma variedade de evidências anedóticas sobre a importância do pH para vários organismos vivos, no entanto, e como você poderia esperar, pH ideal varia, dependendo do organismo. A literatura científica indica que o pH é importante para a nutrição e vitalidade. Por exemplo:

  • A Michigan State University estudou o substrato em estufa (incluindo o pH do mesmo), constatando que é extremamente importante para o pH deste ser adequadamente ajustado antes de plantar. Um pH muito alto (superior a 6,5) aumenta as possibilidades de deficiências de micronutrientes. Um pH demasiadamente baixo, menor do que (5,3) resulta em toxicidade de cálcio e / ou magnésio e / ou de manganês. [Vi]
  • Ohio State University Extension Service relata que a água alcalina afeta a capacidade da planta de obter nutrientes do solo e pode alterar o pH do solo ao longo do tempo. [Vii]
  • Um estudo ecológico na Holanda descobriu que um influxo de água alcalina levou a morte de uma planta nativa chamada Stratiotes aloides L. [viii]
  • Peixes expostos cronicamente à águas alcalinas moles exibem sinais de estresse (muitas vezes fatal), enquanto os peixes em água dura alcalina não experimentaram esses efeitos adversos, de acordo com um estudo da Universidade de British Columbia. [Ix]
  • Se você é um jardineiro, você pode ver uma ilustração útil dos efeitos ambientais do pH em seu próprio jardim. Se o seu pH for baixo, seu hortênsia produzirá flores cor de rosa, mas se o seu pH for alto, terá flores azuis. Mas e conosco bípedes?

ESTUDO CIENTÍFICO II SOBRE A ALCALINIDADE: OS SERES HUMANOS

Tem havido um grande debate sobre combater o câncer, tornando o seu corpo alcalino. Isto tornou-se um foco de interesse, como as taxas de câncer dispararam (juntamente com muitas outras doenças debilitantes crônicas), enquanto nossos corpos se tornaram mais ácidos devido à nossas dietas alimentares processadas. A investigação científica sobre os benefícios da alcalinidade não é de forma alguma conclusiva. O pH parece ter uma grande influência sobre a mitocôndria da célula:

  • As células normais morrem em condições extremamente alcalinas. Um estudo publicado no Journal of Biological Chemistry descobriu que alcalose (pH crescente celular) provoca a morte celular induzida por alcalinidade, como resultado da alteração da função mitocondrial. [X]
  • Outro estudo de Cornell University afirma que os antioxidantes não têm provado ser eficazes contra muitas doenças neurodegenerativas, e afirmam que pode ser um resultado da forma como as mitocôndrias operam dentro da célula em determinadas condições de pH. [Xi]
Existem alguns estudos científicos que realmente argumentam contra a alcalinidade, pelo menos no que diz respeito à prevenção ou tratamento do câncer. Considere a pesquisa por Robert Gilles, que estudou a formação de tumores e acidez [xii]. De acordo com Gilles, tumores, devido a sua própria natureza, se tornam ácidos - mesmo em uma estrutura celular alcalina. Em outras palavras, eles produzem a sua própria acidez. Os cientistas que estão trabalhando no processo de desenvolvimento de protótipos para novos agentes potenciais anticâncer, que matam seletivamente células tumorais, interferindo com a regulação do pH intracelular, descobriram que tratamentos alcalinos NÃO tem o efeito desejado -.mas os tratamentos fortemente ácidos têm. [xiii]
Combater fogo com fogo - eles estão combatendo células cancerosas que "amam" ácido com ácido! 
MENOS alcalinidade dentro de uma célula cancerosa não mais parece ser o que você irá desejar. Assim, todos aqueles vendedores que prometem água alcalina vai diminuir o seu risco de câncer estão completamente enganados quando se trata do que estudos científicos realmente mostram. Ainda mais interessante é um estudo de 2005 realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (National Cancer Institute), que revisita o uso da vitamina C (ácido ascórbico) para tratar o câncer. Eles descobriram que, em doses farmacológicas administradas por via intravenosa, o ácido ascórbico matou as células de câncer com sucesso sem danificar células normais. [Xiv] Este é outro exemplo das células cancerosas sendo vulneráveis à acidez, ao contrário da alcalinidade. É claro que a relação entre a alcalinidade e o câncer tem sido grosseiramente simplificada por aqueles que tiram conclusões prematuras - e, claro, por aqueles que tentam lucrar com seu medo. A questão mais importante é que a água alcalina não é uma pílula mágica de combate ao câncer.

O EQUILÍBRIO É A CHAVE  


Como acontece com muitas coisas, no final, é uma questão de equilíbrio. A água que é muito ácida ou muito alcalina pode ser prejudicial para a saúde humana e levar ao desequilíbrio nutricional. Isso foi demonstrado em um estudo sueco com água de poço artesiano [xv], que determinou que os dois extremos de pH são problemáticos. Seu corpo simplesmente não foi projetado para beber água altamente alcalina o tempo todo. Então, eu acredito que é melhor ter MUITO cuidado quando se trata de algo tão fundamental como a água que você bebe diariamente. Se você cometesse esse erro, poderia realmente causar algum dano maior a si mesmo. Faz sentido que você seja projetado para beber a água que ocorre naturalmente, que exclui água alcalina com níveis de pH acima de 8.


E se você bebesse água alcalina todo o tempo, você aumentaria a alcalinidade do seu estômago, o que iria tamponar a acidez do seu estômago e prejudicar sua capacidade de digerir os alimentos, como a baixa acidez estomacal é uma das causas mais comuns de úlceras. Isto pode "abrir a porta" para parasitas no intestino delgado, e sua digestão de proteínas pode ser prejudicada com isto. Isto também significa que você absorverá menos minerais e nutrientes ao longo do tempo - na verdade, alguns desses efeitos à saúde já podem ser vistos em bebedores de água alcalina hardcore. Alcalinidade também é potencialmente um problema, porque é antibacteriana, assim poderia potencialmente perturbar o equilíbrio das bactérias benéficas do seu corpo. [Xvi]

ÁGUA VIVA

O que você deseja é a água pura - a água que é limpa, equilibrada e saudável, nem muito alcalina, nem muito ácida. Idealmente, o pH da sua água deve estar entre 6 e 8. E algumas das águas mais saudáveis do mundo - as que emergem de nascentes de montanhas - são realmente ácidas por volta de 6,5 e esta seria absolutamente a minha preferência se estivesse prontamente disponível. Esta água de nascentes nas montanhas é "estruturada" de uma forma que não é bem compreendida. Espero ter mais informações sobre água estruturada em um futuro próximo.

Se isso é algo que lhe interessa há um web site, FindaSpring.com, onde poderá encontrar nascentes em sua área local. Essa "água viva", é que viva da mesma forma que o alimento cru é uma "comida viva." Uma razão pela qual eu recomendo que se coma alimentos frescos e orgânicos com abundância, é devido aos seus biofótons. Biofótons são as menores unidades de luz, que são armazenados e utilizados por todos os organismos biológicos - incluindo você. A energia vital provenientes dos alimentos biodinâmicos que você come, encaminha-se para suas células .
Da mesma forma que os alimentos crus estão vivos com a energia biofóton, a água natural está "viva" de forma similar. Se você realmente quer alcalinizar seu corpo, parece sensato incentivá-lo a tomar a água de mais alta qualidade possível, que é obtida a partir do suco de vegetais. Sucos de vegetais verdes irão ajudar seu corpo a normalizar o pH do mesmo naturalmente. Se isto é novo para você e você está interessado em obter mais informações, você pode rever meu manual de suco gratuitamente. Eu não posso pensar em "água viva", sem pensar no trabalho visionário de Dr. Masaru Emoto, o pesquisador japonês que realizou experimentos com as formas de cristais de água. O que ele descobriu é que diferentes formas de energia influenciam a habilidade da água em organizar-se em bonitas formas de cristal. [Xvii]


Ele demonstrou que a cristalização da água depende de sua saúde natural. Ele descobriu que a água de fontes naturais, as fontes de água com propriedades curativas, etc., formaram belas e complexas geometrias cristalinas - como flocos de neve. A água que tinha sido destilada ou poluída perdeu sua ordem interna, e sua capacidade de se cristalizar havia sido profundamente prejudicada. Você não gostaria de comer uma comida morta ... então por que você quer beber água morta?

OTIMIZAÇÃO O PH DO SEU CORPO: DE VOLTA AO BÁSICO

A dieta típica americana é carregada de açúcar e alimentos processados, que destroem a capacidade do seu corpo de otimizar o seu pH. Embora seu corpo tenha mecanismos para tamponar o pH, muitos de vocês provavelmente estão em um estado de baixo grau de acidose, devido a ingestão de muitos alimentos de baixa qualidade processados e desvitalizados. Nossos ancestrais não tinham problemas com pH, porque eles comiam uma dieta da época da pré-agricultura, de caça e de coleta, rica em alimentos vegetais e carnes de alta qualidade, e desprovida de grãos. Você pode otimizar o pH do seu corpo ao comer como seus antepassados faziam - uma dieta rica em alimentos in-natura crus e orgânicos - e isso vai ajudar seu corpo a atingir a homeostase.
Lembre-se, não há um plano de nutrição que funcione para todos, razão pela qual o Tipo Nutricional é tão útil. Determinar qual é o seu tipo nutricional, irá ajudá-lo a identificar quais alimentos são melhores para a química individual do SEU organismo. Uma dieta que torna uma pessoa "ácida", pode tornar outra pessoa "alcalina," logo não existe uma lista única de alimentos universais para se ter um pH perfeito. Por exemplo, pessoas que pertencem ao tipos das proteínas podem "super-alcalinizar" seus organismos através do consumo de muitos vegetais verde-escuros, o que pode piorar a saúde deles ao invés de melhorar, apesar dos muitos fitonutrientes benéficos presentes nas folhas verdes. (Eu estou muito familiarizado com este erro, pois foi um dos que cometi antes de compreender que há diferentes tipos nutricionais!) Eu quero que você esteja ciente de quão importante é entender o seu corpo em um nível mais profundo. Seu corpo é um complexo, multi-facetado sistema bioquímico que é improvável que responda bem aos tratamentos do tipo "tiro no escuro", como o da água alcalina.

Fontes: