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domingo, 13 de setembro de 2015

Epilepsia




Tradução do artigo do Ph.D, M.S. e editor do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular (Orthomolecular Medicine News Service)Andrew Saul.

"Em caso de dúvida, tente primeiro a nutrição."

(Roger J. Williams, PhD, em Nutrição Contra a Doença)

"A maioria dos epiléticos possuem deficiência de magnésio. Eu gostaria de ter descoberto isso há 40 anos. Agora, posso até dirigir um carro e andar de bicicleta. É tão maravilhoso não ter mais ataques, além de não ter que depender de medicamentos o tempo todo e é claro, ser livre de efeitos colaterais de medicamentos".

Sarah e seu noivo Richard queriam ter filhos assim que eles se casaram. Sarah tinha acabado de ser diagnosticada com epilepsia, no entanto, foi prescrito Fenobarbital como seu tratamento. Ela e Richard leram sobre o medicamento, e agora sabiam, assim como o seu médico, que a gravidez enquanto se toma um barbitúrico não era ideal.

"Então, nós queremos investigar outras opções", disse Sarah para mim no escritório. "Vitaminas poderiam substituir o medicamento (remédio)?"

"Eu não tenho certeza", disse. "Minha mãe foi medicada para grande mal epilético por mais de 50 anos agora e é realmente um "tiro no escuro" pensar que um nutriente poderia ser suficiente. Ainda assim, Sarah, você tem a vantagem de ser jovem. Há evidências de que a epilepsia em adolescentes pode estar conectada com a deficiência de magnésio. Você fez exames de sangue? "

"Ah, sim", disse ela. "Toneladas deles, e aqui está o último."

Ela me entregou uma cópia. Ninguém tinha sequer pesquisado sobre a concentração sérica de magnésio.

"O.K. então", eu disse. "Peça ao seu médico para verificar seus níveis de magnésio no sangue, e me informe sobre o que ele descobrir."

Então, ele verificou. Os níveis séricos de magnésio de Sarah eram tão baixos que, na verdade, eram imensuráveis.

"O médico ficou um pouco surpreso com isso", disse Sarah na próxima vez que nos falamos. "E agora?"

"Vamos tentar uma grande quantidade de magnésio, começando com um suplemento de 800 miligramas por dia. Isso é pouco mais de duas vezes a RDA (Recommended Dietary Allowance), por isso não é exorbitante. Então você pode aumentar esta dose, gradualmente, a partir daí, se necessário. Você vai saber se você está tomando muito: o maior efeito colateral do excesso de magnésio é a diarreia. Você já ouviu falar do leite de magnésia "?

"O laxante, com certeza."

"Esse (o leite de magnésia) é uma solução de magnésio. A suplementação do magnésio será melhor absorvida, no entanto. Especialmente se você a fizer da forma correta, tome-o muitas vezes, e você realmente precisa dele. Então, seu corpo irá absorvê-lo como uma esponja. Tente o citrato de magnésio (magnesium citrate) ou magnésio gluconato (magnesium gluconate). Divida a sua dose diária em quatro ou mais doses, no mínimo. Então, vamos ver o que que acontece. "

Poucas semanas depois, nos reencontramos. Sarah trouxe novos resultados de exame de sangue. Seu nível de magnésio mal pôde ser mensurável ... e ela estava tomando 1.200 mg por dia.

"Nossa! Para onde está indo tudo isso?" Perguntou Sarah. "Eu não tive diarreia nenhuma vez."

"Seu corpo, evidentemente, está utilizando o magnésio. Isso sugere que você apresenta uma deficiência real e há bastante tempo (de magnésio). Naturalmente, quase 99% das mulheres jovens nem sequer tomam a RDA dos EUA (de magnésio). Mas sua dose é muito superior a esta (RDA). Você possui uma necessidade especial deste mineral. Os exames confirmam isto ".

"Mas os níveis de magnésio no sangue não deveriam ter aumentado um pouco mais do que isso?" Sarah disse.

"Você poderia achar que sim, mas não necessariamente. Você é bem mais do que o seu sangue, por mais importante que o sangue seja. Os testes sorológicos não indicam quanto disto ou daquilo está realmente dentro das células do seu corpo. Existem, afinal, cerca de 40 trilhões delas. O magnésio está envolvido em mais de 2.000 reações químicas em todo o seu corpo. Ele é necessário em todos os lugares e sempre. Curiosamente, as células podem apresentar uma quantidade criticamente baixa de magnésio e de alguns minerais e, muitas vezes, ainda serem detectados no sangue. No seu caso, é ao contrário. Agora que você está fazendo suplementação de magnésio, as células devem estar conseguindo obtê-lo, e não sobrou muito dele no sangue que o transporta. Há uma grande quantidade de caminhões-tanque em suas rodovias, mas eles estão vazios. A carga foi entregue e agora há combustível em cada casa ".

"Portanto, parece que eu preciso de mais magnésio do que a maioria das pessoas", disse Sarah. "Bem, se eu tomar bastante do mesmo, vou precisar de menos remédio?"

"Essa é a ideia. Faça isto com o acompanhamento do seu médico. Você poderia perguntar-lhe se ele consideraria tentar diminuir gradualmente a sua dose de fenobarbital para a dose mínima que a deixe sem sintomas."

Ela o fez, e ele o fez. Sarah acabou tomando a dose menor possível do medicamento e uma dose muito alta de manutenção de magnésio. Esta não foi uma vitória esmagadora da nutrição, mas ela gera um bem maior: um corpo bem nutrido pode precisar de pouquíssima medicação. Quais são as consequências a longo prazo de milhões de americanos que tomam doses menores de cada um de seus muitos medicamentos? Pessoas saudáveis, uma maior segurança e uma poupança maior. Apenas as empresas farmacêuticas poderiam objetar contra isso.

E eles objetam, é claro. A Food and Drug Administration (Administração do Alimento e Medicamento) dos Estados Unidos compartilha da preocupação da indústria que poderia perder seu monopólio terapêutico. Aqui está uma citação direta do vice-comissário de Política da FDA, David Adams, na Reunião Anual da Associação de Informação de Medicamentos, em 12 de julho de 1993:

"Preste muita atenção ao que está acontecendo com suplementos alimentares (vitaminas, minerais e outros) na arena legislativa ... Se esses esforços forem bem sucedidos, poderia ser criada uma classe de produtos que competiriam com medicamentos aprovados. A criação de uma categoria separada para regulamentar os suplementos poderia minar a exclusividade dos direitos de que gozam os titulares de diligências de medicamentos aprovados. "

E uma citação do Relatório da Força Tarefa Dietética da FDA, lançada em 15 de junho de 1993:

"A força-tarefa considerou muitas questões nas suas deliberações, incluindo garantir que a existência de suplementos alimentares no mercado não ajam como um desincentivo para o desenvolvimento de medicamentos."

Quando foi a última vez que você viu um calendário, caneta, anúncio ou blocos de prescrição na mão de seu médico que tinham escritos "magnésio" neles?

Continue procurando. Haverá um no consultório de algum charlatão, sem dúvida.

Ou não. Dr. LB. Barnett fazia isto há 40 anos. Ele escreveu "Os Estudos Clínicos da Deficiência de Magnésio na Epilepsia" (Clinical Studies of Magnesium Deficiency in Epilepsy), publicado na Fisiologia Clínica 1 (2) (Clinical Physiology), no outono de 1959. Mas quem se preocupa com papéis antigos? Nossa sociedade prefere lâmpadas novas às antigas. Novos medicamentos invariavelmente substituem os minerais antigos. Infelizmente, quando a velha lâmpada ou a pesquisa antiga podem conter o gênio dentro delas (gênio da lâmpada mágica).

Vitamina E para a Epilepsia

Crianças que usam o medicamento antiepiléptico têm seus níveis plasmáticos de vitamina E reduzidos, um sinal de deficiência de vitamina E. Assim, os médicos da Universidade de Toronto deram à crianças epilépticas 400 UI de vitamina E por dia, durante vários meses, juntamente com a sua medicação. Este tratamento combinado reduziu a frequência de convulsões na maioria das crianças em mais de 60 por cento. Metade delas "tiveram uma redução de 90 a 100 por cento nas convulsões." (33). Este resultado extraordinário é também a prova da segurança de que crianças podem tomar 400 UI de vitamina E por dia (equivalente a pelo menos 800 a 1200 UI / dia para um adulto). "Não houve efeitos colaterais adversos", disseram os pesquisadores. Isto também fornece um exemplo claro de que o uso de medicamentos provocam de uma deficiência de vitamina e é uma justificativa indiscutível para a suplementação. (Ogunmekan AO, Hwang PA - Um estudo clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo do acetato de D-alfa-tocoferol (vitamina E), como terapêutico adjuvante para a epilepsia em crianças. Epilepsia. 30 de janeiro-fevereiro de 1989 (1): 84-9).

Outro Caso

No início de 2005, eu li um artigo escrito por você sobre magnésio e convulsões, em que magnésio foi utilizado para reduzir os medicamentos e ainda controlar as convulsões. Honestamente, eu não acreditei que fosse possível acabar com as minhas crises. Eu fui diagnosticado com epilepsia quando era criança. Eu vinha tendo convulsões da Epilepsia tipo Pequeno Mal (também chamada de crise de ausência ou convulsões psicomotoras). Quando tinha 16 anos, tive a minha primeira convulsão do lobo temporal. Então, eu estava tomando 2 medicamentos para 2 tipos de convulsões. Então, comecei a ter convulsões de Epilepsia tipo Grande Mal e agora tomava 3 remédios. Quando tinha 19 anos, eu decidi fazer o curso técnico em eletroencefalograma (EEG). Minha motivação era que eu queria ver se havia quaisquer tratamentos para a epilepsia. Meus pais e eu havíamos sido informados por neurologistas do Canadá, Inglaterra, e dos Estados que eu teria que tomar medicamentos para o resto da minha vida. E meus pais foram informados de que eu era retardado...e que todos os epiléticos eram retardados.

Fui treinado em dois hospitais universitários afiliados com universidades no Canadá. Não havia nada na medicina alopática para a epilepsia, exceto drogas (remédios) e possivelmente cirurgia, no futuro. Tomei remédios por 49 anos, e isso está bem documentado, pois eu fazia EEGs a cada ano ou dois.

Por causa do que eu aprendi, comecei a usar o cloreto de magnésio transdérmico diariamente em meus pés em banheiras, além de, ocasionalmente, deixar os pés de molho na água com o mesmo também. Eu tinha uma coisa chamada neuropatia periférica em meus pés. Nessa fase, tinha perdido a maior parte da sensibilidade em meus pés, além de que também estava tendo dores muito fortes nos mesmos durante a noite. Eu estava muito preocupado em acabar em uma cadeira de rodas.

Eu não tenho mais a neuropatia periférica - que demorou quase dois anos para voltar a ter toda a sensibilidade novamente em meus pés. Observei, durante este tempo, que eu não estava tendo tantas convulsões - minhas convulsões do lobo temporal e do Grande Mal haviam sido controladas em sua maior parte, mas não as minhas convulsões do Pequeno Mal, a menos que tomasse uma dose tão alta de medicamentos que me deixavam literalmente drogado, fora de mim. Comecei a tomar magnésio oral e a vitamina B6 diariamente. E ao mesmo tempo, eu estava diminuindo os medicamentos que tomava. Funcionou. Não tomei mais nenhum medicamento desde o dia 3 de outubro de 2007, e eu não tive mais quaisquer convulsões de qualquer tipo.

Um dos sintomas da deficiência de magnésio é a convulsão, e de acordo com estudos que li, a maioria dos epiléticos possuem deficiência de magnésio. Eu gostaria de ter descoberto isso há 40 anos. Agora, posso até dirigir um carro e andar de bicicleta. É tão maravilhoso não ter mais convulsões, não ter que depender de medicamentos o tempo todo e, é claro, ficar livre dos efeitos colaterais dos remédios.

Estou tão emocionado que estou nas nuvens - o mais maravilhoso é que posso dizer que é possível para qualquer pessoa que tem convulsões, livrar-se delas, se ela apenas elevar seus níveis de magnésio. Uma vez que alguns medicamentos reduzem os níveis de magnésio, não é de se admirar que para muitos epilépticos suas convulsões piorem com o tempo.

Quando fui treinado como um técnico de EEG, foi-nos dito que quando uma célula nervosa (neurônio) tornava-se irritada, emitia uma grande descarga extra elétrica e isto é o que causava uma convulsão. O tipo de convulsão dependia da parte do cérebro onde a descarga de eletricidade se originava, bem como para quão distante do tronco cerebral que a descarga de eletricidade se direcionava.

O magnésio parece acalmar os neurônios irritados e evita grandes descargas extras de atividade elétrica. Há uma pegadinha nisso - é difícil de conseguir elevar os níveis de magnésio e o magnésio oral, por si só, pode não ser suficiente. Quando eu sugiro a alguém tentar elevar seus níveis de magnésio, seja por causa de convulsões, problemas de coração, enxaquecas, pressão alta, etc., a maneira mais fácil e mais segura de elevar os níveis de magnésio é a intravenosa, ou com injeções de cloreto de magnésio, ou com o cloreto de magnésio transdérmico.

Direitos autorais C de 2007, 1999 e anos anteriores de Andrew W. Saul.

Andrew Saul
 é o autor dos livros FIRE YOUR DOCTOR! How to be Independently Healthy (avaliações do leitor em http://www.doctoryourself.com/review.html) e DOCTOR YOURSELF: Natural Healing that Works. (revisto em http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html)


Para obter informações sobre pedidos, clique aqui (em inglês).

Observações minhas, Sílen:
  • A vitamina E mais eficaz, segundo estudos é a natural e é ainda melhor com tocoferóis mistos. Esta é a que tomo e é excelente (dura 6 meses).
  • No Brasil, é barato e mais fácil de ser encontrado o cloreto de magnésio P.A. Segundo Dr. Lair Ribeiro, 90% da população brasileira é deficiente em Magnésio. Ele tem ação direta na produção de ATP, a molécula de energia do corpo, no funcionamento do músculo cardíaco, na absorção de cálcio por ossos e dentes, no relaxamento de vasos sanguíneos e muscular, na função intestinal e em muitos outros órgãos e tecidos.
Compre o cloreto de magnésio de 33 g (P.A.) em farmácias comuns (não são todas que o vendem) ou de manipulação e o dilua em 1 litro de água filtrada e tome 2 ou mais cálices (copo de vodka de 50 ml) ao dia. Mantenha esta água na geladeira em garrafa de vidro. Devemos aumentar a dose gradativamente, até que solte o intestino, então devemos reduzi-la para a dose anterior para que não haja este efeito laxativo e esta será a dose adequada diária. Caso queira comprar o cloreto de magnésio P.A. pela internet,segue um link de vendedor confiável aqui ou caso não goste daquela água salgada, segue um link do cloreto de magnésio P.A. em cápsulas (60 cápsulas de 500 mg cada) de uma loja confiável (ebit prata) aqui.

33 g de cloreto de magnésio P.A. contém 3,95 g ou 3950 mg de magnésio elementar. Logo, diluindo 33 g em 1 l de água filtrada, teremos 3950 mg de magnésio elementar em 1 l. Para que possamos ingerir 800 mg por dia de magnésio elementar, teremos que tomar 200 ml desta solução. Para uma melhor absorção é melhor que esta dose seja dividida, no mínimo em 4 vezes (ao londo do dia, por exemplo: ao acordar, no almoço, jantar e antes de dormir) de 50 ml.
OBS: Cálculo realizado anteriormente:

33 gramas MgCl2.6(H2O) / 203,3027 (massa molar) = 0,1623 mols de MgCl2.6(H2O)
Massa de magnésio contida em 33 g Cloreto de Magnésio P.A. =>
=>0,1623 mols x 24,305 (massa atômica do magnésio) = 3,945 gramas de magnésio elementar
Portanto, temos 3,945 gramas de magnésio elementar em 1 L.
Logo, 50 mL de solução de Cloreto de magnésio P.A. (em 1L) contém 197,25 mg de magnésio elementar.
 

50 mL.............................................197,25 mg
x......................................................800 mg
Logo, por regra de 3: 
197,25*x=50*800
x=40000/197,25
x=202,78 ml.

Atenção: Doses muito altas podem ter efeito laxativo, porém é só reduzir um pouco a sua quantidade para reequilibrar o organismo.
  • Para informações de como preparar e aplicar o magnésio transdérmico, clique aqui. Se fizer o uso do cloreto de magnésio transdérmico e oral terá que equilibrar suas doses, dividi-las (metade via oral e metade transdérmica), pois o mesmo será também assimilado através da pele pelo organismo. Aumente a dose oral e transdérmica gradativamente (dia após dia, aos poucos), até que solte um pouco o intestino, então, sua dose ideal será a anterior a essa.
    O cloreto de magnésio USP (este) é melhor ainda do que o P.A., pois há maior controle de contaminação por metais pesados.
  • Esta vitamina B6 é excelente. 
  • A dose de vitamina B-6 de 500 miligramas (mg) por dia é muito segura (para adultos). A dosagem diária de vitamina B-6 de mais de 2.000 mg, ocasionalmente causou sintomas neurológicos temporários em algumas pessoas. Mas isso só acontece, acima dessa dose, se a piridoxina (vitamina B-6) for tomada sozinha, ou de forma desproporcional às outras vitaminas do complexo B. O complexo B, tomado em conjunto, possui toxicidade quase inexistente (fonte). Assumindo que a dose de 500 mg é calculada para um adulto de peso médio de 70 kg, para uma criança com metade deste peso, 35 kg, a dose seria de 250 mg (500/2).
  • "A vitamina E é muito mais segura do que drogas farmacêuticas, já que doses de até 56.000 UI por dia não prejudicaram humanos adultos. O aumento da dosagem gradual é aconselhável e os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, corações reumáticos ou pressão alta precisam de uma supervisão médica cuidadosa (fonte)"
Fonte:

http://www.doctoryourself.com/epilepsy.html